Diretor técnico das selees brasileiras de olímpica, o cubono Angel Torres está ao Rio
- Cezar Loureiro
RIO - Faltando 21 meses para as Olimpíadas do Rio, o esporte do país- já absorve sotaques do . Atualmente, 38 treinadores de 17 nacionalidades diferentes passam instrues para atletas das selees brasileiras de 22 modalidades. Todos esto vinculados ao Comit Olímpico do Brasil (COB), através de contrataes diretas ou do repasse de recursos da Piva para as confederaes. O objetivo é a o Brasil na próxima edio olímpica pela primeira vez entre os primeiros colocados no total de medalhas.
A adaptao costuma ser a principal para quem chega a uma . exemplos o da treinadora japonesa de jud Yuko Fujii surpreendem. Ela chegou no Brasil em maio de 2013, sem uma em portugus. Seis meses já havia aprendido a língua e a confiana dos atletas. Ela gostou do Brasil que fez questo de batizar o , de nove meses, com um nome nipnico-.
Ele é carioca e se Kiyotake Joo Fujii Yuko, seu . O é japons. Veio comigo para cá. Largou o e, hoje, é de .
INFOGRÁFICO: Veja de onde sao os técnicos estrangeiros
Yuko é só elogios aos judocas brasileiros. Nascida num país que preza a disciplina, ela se adaptou facilmente cidade. Hoje, Yuko vive com a famí em Botafogo.
No tenho problema na rua. Só conheci pessoas educadas afirma a treinadora.
A adaptao também no foi problema para o cubono Angel Torres, que está no Rio o de 2008 para as selees brasileiras de olímpica. Atualmente, ele alivia o estresse do de diretor técnico da Confederao Brasileira de Lutas Associadas ouvindo pagode. De preferncia, as músicas do Revelao.
O DOS BRASILEIROS
de que o Brasil tem boas chances de medalhar na modalidade na Rio-2016, Angel concorda com o Ireno Fargas. o melhor técnico de taekwondo do , Ireno ministrou um , em outubro, no país, e apontou o psicológico o do .
Muitas vezes o no rende na competio tudo o que pode. Esse problema psicológico no é . Tem a com a do esporte no país. Muitos atletas chegam na seleo sem uma formao de . No aprendem cedo a com a competio, a , a vitória analisou Angel.
Coordenador técnico da Confederao Brasileira de com , o italiano Eros Fauni, que no está nessa do COB, faz coro ao cubano.
O psicológico tem que ser trabalhado cedo. Fizemos isso com o Marcus Vinícius DAlmeida (vice-campeo mundial com 16 anos), que está com a gente os 12 anos. Ele é um fenmeno e candidato ao pódio em 2016. Um dos grandes trunfos dele é o lado psicológico contra atletas mais velhos e experientes que eles. O Marcus usa sua pouca idade para jogar a presso para o adversário analisa Eros.
A determinao e o de superao dos brasileiros so um consenso entre os treinadores estrangeiros. a no lado psicológico no é unanimidade. O Jesús Morlán, treinador da canoagem, tem opinio contrária.
O no deve aos ingleses, japoneses, americanos... no potencial quanto no psicológico disse ele, que mudou o de treinamento da seleo de So Paulo para Lagoa Santa (MG). Em So Paulo, a gente perdia no trnsito. O Rio de Janeiro é um para férias. Precisávamos da de uma cidade .
COMPARAES COM A UNIO SOVITICA
Após a de Jesús, o Brasil conquistou a primeira em um Mundial de canoagem, com Isaquias Queiroz. O sucesso desse intercmbio já rendeu outros resultados expressivos, a da seleo masculina de basquete s Olimpíadas após 16 anos, o comando do argy Rubén Magnano, e o iné título mundial da seleo feminina de handebol treinada dinamarqus Morten Soubak.
Um dos pilares que faziam de Cuba uma potncia olímpica era o intercmbio com treinadores. Eu me lembro de com russos, búlgaros e outros países da antiga URSS lembra o cubono Angel.
Marcus Vinícius Freire, do COB, avisa que no é difícil de os estrangeiros para o Brasil:
O Rio é uma olímpica, e isso já garante para o país em muitas modalidades. , o treinador vem sabendo que estará nos Jogos. Fora que o país hoje tem recursos para a esses treinadores.