A multiplicao dos raios no Brasil

A multiplicao dos raios no Brasil

Mensagempor CEster » Sex Abr 11, 2014 11:09

RIO - Entre 1951 e 2010, o número de dias com tempestades elétricas subiu em média 79% em 14 das principais cidades do Brasil na comparao com o registrado no início do século XX. E, embora desse esteja sendo alimentada próprio das cidades - que traz a reboque a formao das ilhas de urbanas e a piora da poluio do -, a elevao da temperatura da superfície dos oceanos Atlntico e Pacífico, possível do aquecimento global, também deixa mais o céu do país. o que indica a segunda de iné de Osmar Pinto Júnior, coordenador do de Eletricidade Atmosférica do Instituto de Pesquisas Espaciais (Elat/Inpe), que identificou a nos dias de tempestades e publica os resultados hoje no International Journal of Climatology.

De com o de Osmar, dependendo da regio do país, da época do ano e do de na temperatura dos oceanos, o nos dias com tempestades elétricas pode a 650%. o do outono/inverno no Nordeste em meses influncia do El Niño, fenmeno caracterizado aquecimento da água na superfície do Pacífico. Já no Sudeste, as mesmas condies e no mesmo período do ano, a fica em 45%, enquanto no atinge 30% (no no foi verificada uma relao com o El Niño). Na primavera/vero, por sua vez, um El Niño eleva em de 300% as chances de tempestades elétricas no Nordeste; em 30%, no Sudeste; e em 17,5%, no , no provoca alteraes identificáveis com confiana no .

Monitoramento no é

Quando é a água do Atlntico que fica mais quente, porém, Osmar teve mais dificuldades em uma tendncia confiável na incidncia de tempestades elétricas para as regies e Sudeste do país. Segundo a , o aquecimento da do oceano aumenta em 40% o número de dias com raios na primavera/vero; e em 65%, no outono/inverno no Nordeste, enquanto no essa fica em de 30% e 20%, respectivamente. Já a elevao da temperatura de superfície do Atlntico parece influenciar o Nordeste, e no , diminuindo em quase 40% as chances de tempestades elétricas na primavera/vero; e em 60%, no outono/inverno da regio.

- So fortes as evidncias de que ambos os oceanos tm influncia a quantidade de tempestades elétricas no Brasil - comenta Osmar. - E, embora essa influncia varie de com a regio e a época do ano, creio que o serve mais um alerta para as consequncias do aquecimento global na temperatura dos oceanos e no clima. Hoje isso já é provável e, se for , pode grandes repercusses na circulao do e nas tempestades a América do . Por isso, precisamos monitorar com o que está acontecendo, no Atlntico . Até 30 anos atrás, esse de era um de cientistas, hoje percebemos cada vez mais que o se um todo. O que acontece em um pode afetar o clima e a de pessoas .

Osmar lembra ainda que o Brasil já é o país onde mais caem raios no . Todos os anos ocorrem entre 50 milhes e 60 milhes de descargas elétricas, algumas atingem pessoas, causando aproximadamente 130 mortes, a maior em áreas rurais, além de prejuízos estimados em menos R$ 1 bilho. Por isso, o do Inpe já trabalha em uma terceira de seu , na qual pretende as ilhas de urbonas e a poluio esto alterando a incidncia do fenmeno nas grandes cidades brasileiras. Segundo ele, embora a tendncia seja que a quantidade de dias com tempestades elétricas continue a , tal elevao deve o que de de saturao, a o que á so as áreas afetadas e sua .

- Em So Paulo, hoje, já no vemos um acréscimo no número de dias com tempestades, elas esto sendo sentidas cada vez mais nos municípios vizinhos. Também a das tempestades parece estar maior, com o do número de raios mais fortes - adianta Osmar, que espera , em um ou dois anos, dados mais específicos para a questo.

CEster
 
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