Buraco na camada de oznio afeta o clima no Rio

Buraco na camada de oznio afeta o clima no Rio

Mensagempor ASalomão » Sáb Mar 22, 2014 07:57

RIO - O vero se foi marcado por recordes de e estiagem no Rio de Janeiro e boa do Sudeste. Um no início do ano que a primeira década após o Catarina (23 a 28 de maro de 2004), o primeiro furaco registrado. Surgem de mudana do clima. Se associados ao humana ou a variaes naturais, ainda é inconclusivo para alguns. , , um identificou uma inédita associao entre o na de oznio a Antártica e alteraes no padro de ventos no Atlntico , com possível influncia o Brasil. Uma inequívoca alterao climática causada ser .

O é daqueles que mudam paradigmas da cincia porque pe por terra a de que o na de oznio no teria consequncias climáticas. Supunha-se que o impacto do no oznio diria a índices perigosos de radiao UV. teria a com o clima. O inicialmente lanado British Antarctic Survey, e por um do Proantar, mostraram que esta é uma errada. Até as evidncias apontam que o na de oznio é uma produo 100% humana. Foi por gases CFCs emitidos ao do século XX e início de século XXI. Embora a emisso de CFCs tenha sido controlada de Montreal, em 1997, o único climático - da História, o só se á ao das próximas sete décadas.

pioneiro de equipe da UERJ

O liderado físico Heitor , da Uerj, revelou que a complexa rede de conexes climáticas faz fenmenos que acontecem na atmosfera a Antártica alcanarem as águas que banham o Brasil. Esses fenmenos que podem levar ao aquecimento do mar e o padro de chuvas no continente e afetar o equilí dos ecosistemas marinhos.

Os pesquisadores integram o Instituto da Criosfera, uma rede de ligada ao CNPq, que mantém um laboratório em funcionamento o ano todo na Antártica, a 500 quilmetros de distncia do Polo geográfico. O laboratório pode funcionar de autnomo e os cientistas no precisam o todo por lá, evitando o e inverno antártico. O laboratório Criosfera I, que no foi afetado incndio da Antártica Brasileira em fevereiro de 2012, monitora o clima e a quí da atmosfera e envia os dados por satélite para o Brasil e a científica internacional. e seus colegas costumam um ms por lá, param de informaes.

A dinmica da estratosfera faz em com que a de oznio que protege a Terra da radiao UV seja mais fina a Antártica. Quando os CFCs comearam a a , o problema teve maior na Antártica e esfriou ainda mais a estratosfera o do continente, enquanto que a temperatura das bordas continuava a se . Na prática, o na de oznio aumentou a dos ventos ao da Antártica.

- A diferena de temperatura (neste entre o da Antártica o ao seu ) acarretou uma diferena de presso atmosférica. E isto levou intensificao dos ventos de - explica Heitor .

O foi que os chamados ventos westerlies - literalmente, que sopram de - se tornaram mais fortes. Esses ventos giram ao da Antártica. está registrado nas estaes meteorológicas de superfície e reproduzidos nos modelos numéricos.

- Um fenmeno aconteceu, em maior , nos períodos glaciais, quando a diferena de temperatura entre os polos e os trópicos era maior do que hoje. Isso gerou uma atmosfera mais dinmica, em termos de ventos superficiais - oberva o .

Ele destaca que o dos ventos ao da Antártica provocou um maior de dos oceanos e continentes (América do , Austrá e África) ao da Antártica. Por outro lado, passa a funcionar uma espécie de barreira para os ventos penetrarem do continente antártico. Assim, o corao da Antártica está mais e suas bordas, mais quentes.

- Obervamos que do Atlntico comeou a no final dos anos 70. Sabemos, através de modelos, que a intensificao dos westerlies tem uma influncia poderosa o Atlntico , muda a de ventos, inclusive na costa do Brasil, por exemplo - salienta o .

Para o que acontece no oceano, os cientistas se valem de simulaes numéricas. O ainda está em . os pesquisadores sabem que alteraes na dinmica desses ventos antárticos podem se até o Brasil. Ao isso, eles empurram colossais volumes de água ocenica. Literalmente, podendo empilhar água na costa do Brasil. Isso aumenta a presso a dágua e faz com que a água se aquea. A ao deste pode a costa do Sudeste .

- O aquecimento do Atlntico pode várias consequncias para o Brasil, inclusive o da evaporao e da chuva. E também biológicos, pois espécies de corais so sensíveis ao da temperatura do mar.

O está em , já revelou que há uma coincidncia entre a intensificao dos westerlies, o da temperatura do Atlntico e um declínio na de dos corais de Abrolhos. Estamos investigando se há uma conexo neste , pois so temporalmente acoplados. Para , é cedo para se a mudana nos ventos á a ocorrncia e a de tempestades no Brasil. Porém, observa:

- Sabemos que a variabilidade do gelo na Antártica tem relao com as frentes frias que atingem a costa brasileira.

esse evidenciam que o climático da Terra é to e dinmico que é todo o , quando queremos o Brasil

- No adianta para os lugares de . O está conectado e em transformao - diz.

ASalomão
 
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