Na época da Ditadura era pior? Tem certeza disso?

[bafrinoc]

Na época da ditadura podíamos acelerar nossos Mavericks acima dos 120km/h sem a delao dos radares, mas no podíamos falar mal do presidente.

Podíamos cortar a goiabeira do quintal, empesteada de taturanas, sem que isso constituísse crime ambiental, mas no podíamos falar mal do presidente.

Podíamos tomar nossa redentora cerveja após o expediente, sem o risco de sermos jogados vala da delinqncia, mas no podíamos falar mal do presidente.

No usávamos eufemismos hipócritas para fazer referncias a raas (e aí nego), credos (esse crente aí) ou preferncias sexuais (fala sua bisha) e no éramos processados por isso, mas no podíamos falar mal do presidente.

amos a bares e restaurantes cujas mesas mais pareciam Cubato em razo de tantos fumantes, os quais no eram alocados entre o banheiro e a coluna que separa a chapa, mas no podíamos falar mal do presidente.

Cantava a menina do contas a pagar ou a recepcionista sem medo de sofrer processo judicial por assédio, mas no podia falar mal do presidente...

Hoje a única coisa que podemos fazer é falar mal do presidente!

Que mer/da hein!

[TEusebio]

Achei essa atitude muito interessante, lembrou-me do filme "ensaio sobre a cegueira" (recomendadíssimo). E no, no evoluímos nem regredimos, estamos na mesma #$#$%$.

[GJovita]

Gostei das respostas dadas até agora, o pessoal está inspirado.Por contas disso vou dizer pouco: há vantagens e desvantagens, sempre será assim.

[XXX_xyuyoypif_XXX]

A vantagem do período militar, é que conseguíamos diferenciar policiais de bandidos.

[vicifei]

Na época da ditadura o Brasil tornou-se um inferno, pessoas de bem eram perseguidas, presas e torturadas, enquanto muitos bandidos que faziam parte da política eram considerados homens de bem, e ficavam indicando os adversários do regime para serem torturados.

[OCelia]

no viv a ditadura,mas em certas questes deveria ser bem melhor que hoje como a violncia,essa especulao liberao da maconha seria logo sensurado;;;e haveria ordem o que hoje o brasil é uma desordem;;

[MVerissimo]

Excelente comparao.
Me faz recordar o trecho daquela música de Ataulfo Alves, " Meu pequeno Miraí "

... eu era feliz e no sabia.

ALOISIO .As pessoas de bem daquela época que vc diz que eram perseguidas,so as mesmas
que hoje esto no Poder.
Quanto aos dedo-duro ,no se esqueca que há uma acusaco contra o Zé Genuíno ( PT ) de ter
entregado aos Militares o local onde se encontrava a Guerrilha do Araguaia. A dúvida persiste até hoje.

[xiboceaw20]

Hoje existe o código de transito com a desculpa de disciplinar o transito; no se deixa mais cortar árvores com a desculpa de preservao do meio ambiente; se criminalizou o consumo de álcool com imediato ato de dirigir por pura presuno de que ocorrerá um acidente; se criminalizou o flerte com uma subalterna por puro moralismo, quando na verdade, no fundo da coisa é tudo questo de dinheiro, arrecadao para o governo na forma de multas, indenizaes para as assediadas e gordos honorários para seus advogados.
Porém, respeitar aquele que é diferente de nós, seja em termos de etnia, religio, condio sexual, condio econmica e social é fundamental numa civilizao civilizada, e aquele que se acha superior e demonstra isso humilhando aqueles que ele considera inferior, tem mais é que ser processado e pagar uma gorda indenizao para o ofendido e em caso de no ter dinheiro para pagar a respectiva indenizao deve ter uma longa estadia em uma de nossas penitenciarias. Da mesma forma é a questo do cigarro, todos tem o direito de fumar (se querem se matar lentamente é escolha pessoal de cada um), porém no tem o direito de transformar as pessoas no fumantes que os rodeiam em fumantes passivos, até porque esta provado que cigarro faz um mal muito maior para o fumante passivo do que para o fumante real.
Apesar de concordar que as nossa leis foram mal elaboradas, criminalizando atitudes que podem ou no se transformarem em crime real, apesar de concordar que nossa sociedade vem paulatinamente ficando cada vez mais moralista, retrograda, assimilando conceitos do puritanismo norte-americano, no se compara com a ditadura militar que assolou nosso país, onde incontáveis cidado inocentes foram torturados e assassinados pela policia, pelas foras armadas, onde criminosos cruéis era recrutados pelos governos para eliminar qualquer um que se pusesse contra os interesses dos governantes, eliminando também qualquer um que o governante tivesse o mínimo de desconfiana, e junto qualquer pessoa que testemunhasse o crime, e todos esses crimes ficavam sempre sem punio, pois o poder judiciário era controlado pelo governo ditatorial, e nem mesmo chegava ao conhecimento do publico, pois a imprensa era censurada e só saia nos jornais, na tv e no rádio assuntos e fatos de interesses do governo. Ento, reduzir a ditadura a simplesmente no poder falar do presidente é no mínimo uma ingenuidade, para no dizer ignorncia. Ditadura e censura NUNCA MAIS, liberdade total e irrestrita, com responsabilidade, SEMPRE e cada vez MAIS. A violncia que hoje vivemos é uma herana do tempo da ditadura, que explorou o povo brasileiro, dilapidou as riquezas da nao, e jogou o povo nesse abismo social, no analfabetismo, na falta de oportunidades e tudo mais, e só no culminou num levante popular porque os ditadores se deram conta da decadncia do regime e aceitaram devolver aos poucos o poder para as mos de civis, infelizmente civis contaminados pela corrupo comum a todas as ditaduras e cuja prática se perpetuou nos governos civis seguintes e que devido a falta de uma punio rigorosa para políticos corruptos veio a crescer e hoje é a tnica principal do nosso governo (ou seria desgoverno?). Resumindo, na época da ditadura era infinitamente pior que hoje, nem tem comparao.

[cepoiqjab]

Ela tinha suas vantagens e desvantagens.
Na epóca, os Bispos eram respeitados nas ruas como verdeiras santidades, as pessoas pediam a beno para o Bispo e ainda sobrava uma beirinha para o Padre,
Tinha velhos roncorosos que eram considerandos Delegados dos pedaos. As cordas serviam de algemas e os meliantes presos aos tapas e pontapés pelas ruas e vielas.
O v i a d o era emcubado e rebolava quase nada, maconha quase nem se ouvia falar e sempre, a ARENA quase em todo país, fazia seus POLITICOS e suas trutas. Quando andavamos de nibus sobre o forte bafo e fumaa de cigarro, no tinha nenhuma diferena dos vages dos trens.
O Leiteiro e o homem do po, deixava seus produtos nos batentes de janelas e portas nas primeiras horas da manh e, caadores com suas espingardas nas costas, cometia incocentemente diariamente seus crimes ambientais.
Mas, enquanto isto, para ter este liberdade de expresso, de sexo, dessa ousadia toda e de até processar alguém por assédio moral, sexual, discriminao e por ai se vai, muita gente morreu na mira do fuzíl mata a dentro, outros colocados em embarcaes e empurrados nas profundezas das aguas com pedras no pescoo ou simplesmente, alguns corpos dispencaram em precipícios antes só visitados por serpentes e escopies e que nunca foram visto por satélite.
Realmente, hoje a coisa tá louca, boné se usa de forma errada ( para trás ) muitos até do jeito que se usa servem de código, correntes grossas no pescoo e simbolos no corpo sinalizam o exesso de DEMOCRACIA. A ousadia tá demasiada.... Já passou da hora de PARE O MUNDO QUE EU QUERO DESER. Confesso, vivemos uma DITADURA DEMOCRÁTICA, tem muita gente ganhando: Bala perdida todos dos dias... Corpos de seus parentes... visitas de assaltantes em suas casas., sustos de meliantes fazeno assaltos relampagados,,,, ganhanodo tapas e murros nas escolas publica e até Juíza morta por elementos de instituio que deveria proteger a sociedade

[cefepiahi]

os muros tinham 1m de altura, ninguém trancava o porto, assaltos a bancos eram coisas de terroristas,marginal perigoso era preso com calibre 22, no existia morador de rua, existia mendigo, no existia profissional do sexo, existira prostituio. Maverick era famoso por ser V6 e o nome que oficialmente ele iria ter era P.i.n.t.o, mas eles acharam que esse nome poderia no ser bem recebido pela sociedade brasileira, ento mudaram.As pessoas queriam trabalhar, estudar, ter o reconhecimento e o lugar seria um pais .Familia era mulher, homem e filhos . O que hoje é ídolo, naquela época seria apenas ladro.Mas no defendo o movimento que permitiu transformar povo em agrupamento , no defendo quem usa o agrupamento dizendo ser povo.Naquela época o Brasil comeou a ser moldado por tv e havia navios cheios de gente sendo julgadas , uns eram absolvidos, outros condenados .O terreno tinha metade do que tem de gente hoje, mas havia mais gente brasileira e o lugar poderia mesmo ser um pais .Passou, no há mais como manter tantos povos diferentes, conflitantes, em um mesmo terreno com um mesmo governo e fingir que é sociedade .


hoje , um pouco diferente :
O Maverick é uma família de mísseis. Alguns so especificamente contra tanques, como por exemplo a verso D, outros so para alvos fixos e outros com a funo antinavio (F).
Essa verso laser (E) era antes para alvos fixos e só podia ser usada quando o designador estava em terra. Aperfeioamentos da verso E fizeram com que pudesse ser usada sendo o designador a própria aeronave lanadora e agora, contra alvos móveis.
O Maverick é uma arma ar-sup de uso tático muito flexível e sua família é composta de uns 10 tipos diferentes, variando o tipo de ogiva e o sistema de orientao (LSA, IIR, CCD, data-link).

Amorim e os EUA
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Aos olhos do servio diplomático dos Estados Unidos, em especial durante a era Bush, a posio independente do Ministério das Relaes Exteriores, capitaneado por Celso Amorim, hoje ministro da Defesa, parecia uma constante provocao. Nos telegramas vazados pelo WikiLeaks, o MRE é acusado de dificultar as relaes bilaterais por suas inclinaes antiamericanas, definidas por um ministro nacionalista e um secretário-geral antiamericano virulento (Samuel Pinheiro Guimares), e secundado por um acadmico esquerdista (Marco Aurélio Garcia), conselheiro de política externa do presidente Lula.
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Também durante as tratativas frustradas de compra dos caas, Jobim e os líderes militares agiram longe do Itamaraty, como mostram os cerca de 50 telegramas sobre o tema

só para lembrar :
Um telegrama enviado em 31 de maro de 2009, depois da visita do presidente Obama ao Brasil, dá um exemplo prático da eficincia dessa estratégia. Pedindo sigilo absoluto de fonte, o embaixador conta que Jobim pretendia contribuir com o combate ao narcotráfico na regio, possivelmente através do Conselho de Defesa Sul-Americano (CDS) criado pela Unio Sul-Americana de Naes (Unasul). Ele disse que o CDS poderia ser o canal perfeito para conseguir o engajamento dos militares dos outros países sem passar pelo MRE, escreve, acrescentando que o ento ministro da Defesa estaria disposto a envolver os militares no combate ao tráfico nas fronteiras brasileiras. O plano de Jobim sinaliza um grande passo, uma vez que o assunto é altamente sensível internamente, no governo, e para o público brasileiro,