Mais tecnologia, menos tempo de utilizao

Mais tecnologia, menos tempo de utilizao

Mensagempor FLuiza » Seg Fev 03, 2014 11:42

O de produtos de última , com tecnologia mais avanada e maior funcionalidade, tem consumidores a o de de aparelhos eletrnicos e smartphones. Esta é a principal concluso da realizada Instituto de do Consumidor (Idec) em parceria com o Instituto de Market Analysis as percepes e os hábitos dos brasileiros com relao ao e descarte de produtos eletroeletrnicos, digitais e celulares.

O que, dos produtos pesquisados, metade (celular, cmera fotográfica, impressora, DVD e computador) é utilizada, em média, por menos de cinco anos. O equipamento usado por mais (9,5 anos) é a . A por aparelhos mais modernos, e no a apresentao de um , é a razo da maior de substituies. Entre equipamentos digitais e eletroeletrnicos esta é a motivao de mais da metade das trocas.

A torna clara a presena de um fenmeno na : a obsolescncia psicológica. Ou seja, os consumidores trocam os produtos mesmo que ainda no apresentem defeitos, presionados pelos novos lanamentos que a indústria faz num de cada vez menor. Bens duráveis esto virando bens descartáveis analisa Joo Paulo Amaral, do Idec responsável pela .

O ouviu 806 pessoas, com idades entre 18 e 69 anos, do Rio e outras sete capitais brasileiras ( , Curitiba, Goinia, Porto , Recife, Salvador, So Paulo), mais , entre agosto e outubro de 2013.

espelha consumidor

Para o diretor do Market Analysis, Fabián Echegaray, evidencia uma questo cultural, na qual o projeta a própria imagem no :

Se eu no tenho um , eu no sou . Estou defasado. esta a análise que muitas pessoas fazem.

A doutora em Psicologia e professora de Psicologia do Consumidor da de Propaganda e Marketing (ESPM) Maria Cláudia Tardin complementa:

Portar tecnologia é um ideal valorado na nossa . Quanto mais voc consome, maior é o de que voc tem e sucesso. Muitas pessoas nem sabem tirar de todas as funes do , precisam esta ressalta.

O é mais entre os homens. A maioria dos pesquisados do sexo (55%) realiza a para um mais atual, enquanto as mulheres tendem a mais os equipamentos por motivo de problemas no funcionamento (60%). Computadores, celulares, lavadoras de e impressoras so os aparelhos que mais apresentam problemas. Um em cada trs celulares e eletroeletrnicos so substituídos por de funcionamento e trs em cada eletrodomésticos so trocados por apresentarem defeitos. , , cmera fotográfica e micro-ondas so os que menos apresentam , segundo a .

Outro que a ateno é a baixa por asistncia técnica, em de funcionamento de celulares. Dos entrevistados, 81% responderam que trocam o sem se é possível consertá-lo. Os eletroeletrnicos so os equipamentos para os quais mais se asistncia técnica. , ainda asim, o índice de servio no é sequer pela metade dos entrevistados (44%).

Asistncias pouco ágeis

Para o diretor da Market Analisys, a ausncia de asistncias técnicas de determinadas marcas em algumas cidades justifica a baixa . A também mostrou que os consumidores que buscam asistncia, desistem do conserto, geralmente, o fazem preo ou pela no .

No dos celulares, é inviável uma 30 dias sem o . As asistncias deveriam adotar o dos seguros de automóveis, que do um sugere Echegaray.

Para a titular da do Consumidor (Senacon), órgo do Ministério da Justia, Juliana Pereira, no de produtos com defeitos do prazo de , a é to da indústria:

As asistncias técnicas so mais uma vítima da indústria. Para um conserto dependem de peas que so produzidas setor.

Juliana relata que há oito meses a Senacon discute com fabricantes formas de o próprio de venda um de atendimento em de durante a , para a de asistncia técnica a municípios que no contam com autorizadas.

Procuradas, a Associao Brasileira da Indústria Elé e Eletrnica (Abinee) e a Associao de Fabricantes de Eletroeletrnicos (Eletros) no retornaram os contatos do .

Na hora de eletroeletrnicos e eletrodomésticos, so dois os principais destinos dados aos aparelhos: o repasse a terceiros por de venda ou doao ou o , sem , acaba ficando em . um em cada seis consumidores, realmente, descarta o . Destes, a minoria realizou o descarte em pontos de coleta específicos ou em locais indicados . O descarte no reciclável e no ocorre com mais frequncia. Para Amaral, do Idec, os resultados mostram que os brasileiros tm conscincia de que estes produtos podem ser reaproveitados e do de jogar no , informao e adequadas para se efetivar o descarte correto.

A socióloga coordenadora executiva do Instituto Pólis para a área de Resíduos Sólidos, Elisabeth Grimberg, sugere a criao de uma que obrigue as empresas a na embalagem do o impacto ambiental causado por toda a de produo: da extrao da matéria-prima ao descarte. Ela acredita que, asim, os consumidores se sensibilizariam:

Há desinformao generalizada o impacto ambiental da atividade industrial.

Empresas recolhem produtos

De com a Política de Resíduos Sólidos, os fabricantes de produtos aparelhos eletroeletrnicos, pilhas e baterias so os responsáveis , reciclagem e destinao adequada do que produzem. O , de logística reversa, deve ser implementado até agosto deste ano. A desta data, o estabelece que podero aos aterros sanitários rejeitos, ou seja, resíduos para os quais no há tecnologia ou viabilidade econmica para reaproveitamento ou reciclagem.

O consultou grandes fabricantes de eletroeletrnicos, celulares e redes varejistas. menos sete deles (HP, LG, Sony, Consul/Brastemp, Nokia, C&A e Po de Aúcar/Extra) já implementaram o e tm pontos de coleta nas lojas e asistncias técnicas ou a fazem na do consumidor. No entanto, para a socióloga Elisabeth, que participou das audincias que resultaram na redao final do , as iniciativas e servio:

Precisamos é de uma rede farta e extensa de pontos de coleta e de divulgao onde ficam. Da mesma agressiva com a qual as empresas abordam as pessoas para vender, deveriam estes locais, que devem ser de fácil , , na onde o foi comprado.

FLuiza
 
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