Estudo contabiliza 29,8 milhes de pessoas escravizadas no mu

Estudo contabiliza 29,8 milhes de pessoas escravizadas no mu

Mensagempor YY_tefuje_YY » Qui Out 17, 2013 09:17

Estudo contabiliza 29,8 milhes de pessoas escravizadas no

GENEBRA Passados mais de 60 anos da Declarao dos Direitos Humanos, persiste uma das mais humilhantes formas de violncia humana: a escravido. Pela primeira vez, a Walk Free Foundation, baseada em Londres, criou um ndice de Escravido Global, clasificando 162 países de com a proporo de escravos em relao populao. A fundao que 29,8 milhes de pessoas vivam escravas hoje no . Se a esmagadora maioria está concentrada em países, sobretudo da Ásia e da África, o índice surpreende ao que o problema também atinge países to ricos quanto a Suía ou Suécia, embora em propores menores. Só no , por exemplo, calcula-se que haja até 4.600 escravos.

Os escravos de hoje no esto venda em praa pública, com o pescoo ou os pés atados por correntes, em outros tempos. esto presos com outras amarras: so crianas obrigadas a pegar em armas e em guerras; adolescentes foradas a casamentos que, na , escravizam; vítimas de um tráfico que sequestra e vende pessoas para forado nos seus países ou no exterior. Homens e mulheres também so escravizados por de dívidas que conseguiro . Há um nas várias formas da escravido do e moderna: explorao econmica. Os escravos modernos esto escondidos em casas, em plantaes na ndia, nos prostíbulos da Tailndia ou nas fábricas de carvo do Brasil. E geram US$ 32 bilhes em lucros para as pessoas que os exploram.

Mauritnia: o mais preocupante

A Organizao Internacional do (OIT), por exemplo, tem um programa para o forado no , que, nos cálculos da instituio, afeta 12,3 milhes de pessoas. isso no inclui muitas outras formas modernas de escravido, explica o soció americano Kevin Bales - do da Walk Free Foundation. Bales sabe o que . Seu Gente descartável: a escravido na economia mundial foi em vários países, inclusive no Brasil, e virou referncia. Nos anos 1990, em Londres, ele se deparou com um que falava de novos escravos e disse para si mesmo No é possível!. Comeou sua investigao acadmica e, hoje, ele é de escravido contempornea na Universidade de Hull, no .

- Nós olhamos todos os tipos de escravido moderna. E esta é a primeira vez que se faz um global em escravido moderna de completamente - diz Bales, co- da organizao americana Free the Slaves (Liberte os Escravos), que, além de pesquisar, a e reabilitar escravos.

O , por exemplo, olha para um da escravido moderna que, segundo Bales, é frequentemente ignorado por muitos países: os casamentos forados.

- Muitos países no querem isso porque acham que é privada. No estamos falando de casamentos arranjados. Estamos falando de que envolve o de fora e escravizao. a distino e queremos a ateno das pessoas para isso - diz o .

A Mauritnia, país muulmano do da África, lidera o ndice de Escravido Global com um recorde particularmente dramático, segundo o : nesse país de 3,8 milhes de habitantes, mais de 4% da populao está escravizada, de com o documentado pela Walk Free Foundation, esse número pode ser ainda maior. A escravido é hereditária. Adultos e crianas so, literalmente, de seus senhores, que tm total também os descendentes. Mulheres, na Mauritnia, so consideradas menores de idade: no há que combata a violncia contra elas e estupro no no é . A escravido só foi declarada em 1981, por um decreto que levou anos para ser implementado. Só em 2007 baixou-se uma definindo escravido e abrindo a de compensao s vítimas.

ndia: quase metade do número mundial

em nenhum país hoje no permite escravido. em muitos casos isso é morta num papel. O Haiti - segundo país no ndice da Escravido Global - ainda debatia um projeto de em junho deste ano para tráfico um . O maior problema no país caribenho é a escravizao de crianas para , conhecida restavek. prática cultural crianas pobres do serem enviadas para para famílias mais ricas nas zonas urbanas. O calcula que entre 300 e 500 crianas sejam exploradas por esse e afirma que muitas sofrem a mais de negligncia - sem , água, uma para dormir e físico e emocional .

Em termos absolutos, os países com os números de escravos citados no so ndia (14 milhes), China (2,9 milhes) e Paquisto (2,1 milhes). A Ásia é, disparado, o continente com o maior percentual de escravos: 72,14% dos estimados 29,8 milhes no . Paquisto (terceiro no índice global) o pior do continente, em relao ao total da populao, da ndia, Nepal, Tailndia, Laos e Camboja. Se na Austrá a legislao e as políticas de escravido so rigorosas, países Japo, China e Papua Guiné tm poucas leis de ao problema.

A Europa - particularmente o lado ocidental - é o continente menos afetado problema: 1,82% dos escravos estimados no . O pior desempenho é de países do soviético, Albnia, Montenegro, República Tcheca, Hungria e Bulgária. No índice global, a Islndia tem a melhor classificao, com a menor proporo de escravos, seguida da Irlanda e do . , sublinhou o , a decepo é que muitos destes países poderiam, com suficiente pública, se da escravido.

- No , o que está faltando é legislao adequada. Há uma sendo discutida. As anteriores so uma baguna, uma estranha em que estava conectado. O Brasil tem leis melhores. Outros países da Europa esto estudando legislao - explica Bales.

Já o Médio e o da África concentram 2,54% do total de escravos no , com Sudo, Líbia, ábia Saudita e Jordnia liderando piores casos. O maior problema nessa regio é explorao de mulheres: casamentos forados de crianas, asim tráfico de mulheres para prostituio ou éstico forado. No soviético, há governos o do Uzbequisto que, segundo um relatório da organizao Human Rights Watch, fora um milho de pessoas a nas plantaes de algodo durante dois meses do ano. Na regio das Américas, o pior (segundo no índice global e primeiro no continente) é o Haiti, do Peru, Suriname, Equador, Uruguai e Colmbia.

Para Kevin Bales, uma Justia que condene e penalize traficantes e outros exploradores de escravos é a chave para a escravido moderna. , outros instrumentos so necessários, uma maior coordenao no nível dos governos e servios de s vítimas.

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