BMW Jazz Festival reúne bambas do gnero a partir dest

BMW Jazz Festival reúne bambas do gnero a partir dest

Mensagempor VBernardino » Seg Jun 10, 2013 11:05

BMW Jazz Festival reúne bambas do gnero a deste sábado no Rio

RIO - Ao da primeira série de baladas executada na noite da última tera-feira no Town Hall, em York, do Blue Note Festival, Joshua Redman deixa o saxofone de lado e se dirige ao microfone para os músicos do quarteto que leva seu nome: o baixista Larry Grenadier, o baterista Brian Blade e, por último, o pianista Brad Mehldau.

O sem o qual essa música no seria possível diz, fazendo um de .

Mehldau que no por abriu o show em duo com Redman fez do primeiro quarteto do saxofonista, há 20 anos, e produziu seu último disco, Walking shadows, lanado em maio (e tocado ao pela primeira vez esta semana, com o auxí de 18 cordas da The Knights). Parceiros da toda, Mehldau e Redman esto no Brasil para a terceira edio do BMW Jazz Festival, que chega ao Rio hoje, de comear por So Paulo, na -feira.

eles trazem projetos diferentes: Redman se apresenta mais com o quarteto James Farm, antes de Esperanza Spalding Radio Music Society; e Mehldau amanh com seu trio (que com o mesmo baixista do Joshua Redman Quartet), por Joe Lovano & Dave Douglas Quintet. A atrao do do evento, segunda-feira, é a Pat Metheny Unity Band, classificada próprio guitarrista, em entrevista ms ao uma das formaes mais fortes que já teve.

A , Redman e Mehldau falam de suas bandas, dos vários projetos em que esto envolvidos e de seus interesses musicais, que vo além do jazz, passando por rock (no do primeiro), metal (no do segundo) e Chico Buarque (no dos dois).

Brad Mehldau revela fascínio heavy metal e que irá se
nos sintetizadores

Aos 42 anos, o pianista americano Brad Mehldau é um admirável de as
aparncias enganam. Há de 20 anos, iniciando e tendo pela
prestigiada de Berklee, ele poderia ser confundido com um desses jovens
tradicionalistas do jazz. Na contramo do pop, porém, montou um trio acústico
piano, e bateria e foi . com essa formao, ás, que ele
amanh no Rio. a música que faz está distante das categorizaes e dos
purismos do estilo é o jazz , no . Exemplo: em seu mais
disco, Where do you start (2012), ele exercita seu estilo ao mesmo
refinado e indomável, em composies de Alice in Chains (Got me wrong),
Elvis Costello (Baby plays around), Nick Drake (Time has told me), Chico
Buarque (Samba e ) e Toninho (Aquelas coisas todas).

Há canes que adoro e que até , e há outras que , sequer
. ser um da música das outras pessoas. Acho
que os músicos permaneam fs de música , por e-mail, o
pianista, que recentemente revelou, em entrevista, sua admirao pela
canadense de metalcore Cancer Bats. Eles so ótimos. ultimamente tenho
bastante uma sueca (de metal vanguardista), o Meshuggah. Só no
sei se conseguiria suas músicas...

Brad Mehldau fez sua no Brasil em 1991, acompanhando o saxofonista
Christopher Hollyday.

Tive ótimas experincias ao me aí. Recordo-me da primeira
vez, eu era e tudo no Rio me encantava! diz, lembrando-se de
tocado as canes de Toninho e Chico da última vez em que esteve , em 2010.
Adoro as harmonias do Toninho , elas vm da guitarra de uma
profunda, que ressoa em mim. E a música do Chico Buarque é romntica, s vezes
com um trágico, de , vive intensamente.

Além dos discos e shows com seu trio (o baixista Larry Grenadier e o
baterista Jeff Ballard), Mehldau desenvolve vários outros . Num dos
próximos, á um :

Vou para os sintetizadores num projeto com o baterista Mark Giuliana. Para
mim, eles so uma do piano, que é um fascínio no tem
.

Atuante em diversas formaes, Joshua Redman colhe influncias que vo de Beatles a Radiohead

O jazz é promíscuo, diz Joshua Redman num sofá da gravadora Nonesuch,
em Manhattan, na véspera do lanamento do disco Walking shadows.

Além de ser de Brad Mehldau, o saxofonista californiano de
44 anos, que hoje no Rio com o quarteto acústico James Farm, já trabalhou
com menos outras duas atraes do BMW Jazz Festival: Pat Metheny e Joe
Lovano participaram de álbuns seus.

O jazz tem uma cena fluida explica Redman, que, fora o quarteto ao qual
dá nome e o James Farm, atua em diversos trios (entre eles o Double Trio, com
dois baixistas e dois bateristas) e excursiona com bandas a norueguesa
Trondheim Jazz Orchestra.

Os shows que o James Farm fará no Brasil sero os únicos do ano. A
formada em 2009 por Redman, o pianista Aaron Parks, o contrabaixista Matt Penman
e o baterista Eric Harland tem um disco homnimo, de 2011, que será a da
apresentao, acrescida de novidades compostas na última turn.

Adoro com esses caras avisa, ressaltando que no James Farm no há
um líder. Temos personalidades musicais fortes, instrumentistas,
compositores e na de a música, ento é realmente uma de quatro
chefes.

Outra característica é o em influncias além do jazz da música
clássica eletrnica, passando rock.

Muitos dos nossos grooves so frescos e únicos na apresentamos
as composies adianta Redman, enumerando suas fontes particulares: de Beatles
a Otis Redding; de Stevie Wonder a LL Cool J; de Nirvana a Radiohead.

Ele tocou no Free Jazz Festival de 1999 e na primeira edio do BMW, em 2011.
No ano , fez cinco shows no Brasil com a Orkestra Rumpilezz, do maestro
baiano Letieres Leite.

O que me pegou foi a dos ritmos, so tantas camadas... é
música complexa que no soa complexa. a dos melhores jazzistas elogia,
ressaltando que seu de música brasileira ainda é
superficial.

No dia seguinte, porém, Redman apresentaria com seu quarteto e a
The Knights uma impecável de Trocando em miúdos, de Chico
Buarque.

VBernardino
 
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