Um ano depois, presidente normal afunda nas pesquisas france

Um ano depois, presidente normal afunda nas pesquisas france

Mensagempor amayabihiv » Seg Mai 13, 2013 11:14

Um ano , presidente afunda nas pesquisas francesas

PARIS Há de um ano, em 15 de maio de 2012, Franois Hollande pisava no no pátio de do Palácio do Eliseu para assumir a Presidncia da Frana no de Nicolas Sarkozy, a quem acabara de derrotar nas urnas. Bastaram 12 meses no para que o socialista o presidente da mudana sentisse o peso e as armadilhas do num país em graves dificuldades, imerso numa Europa em profunda crise econmica. Sua de popularidade sofreu uma eroso de 38 pontos percentuais: de 62% de opinies áveis, em maio do ano , para 24% , segundo as últimas pesquisas. Nenhum outro presidente da chamada 5 República (instituída em 1958) registrou uma to acentuada no primeiro ano de seu .

Criticado no político esquerda , motivo de decepo para simpatizantes do próprio Socialista, Hollande á mais quatro anos de para melhorar a sua imagem, reconquistar a confiana dos franceses e as suas promessas de campanha. O político Daniel Boy, do Instituto de Estudos Políticos de Paris (Sciences-Po), relativiza o desempenho presidencial opinio pública. Segundo ele, a de do é bastante reduzida, e presidente que estivesse no comando sofreria as consequncias provocadas atual cenário de crise econmica.

- No vejo quem poderia estar desta vendeta popular numa to difícil a de hoje - avalia Boy. - Hollande o preo do . o que mais surpreende é a do . Nenhum outro presidente enfrentou isso tudo em um to .

Os números falam por si. Em maro, o índice de desemprego subiu 23 ms no país, alcanando o recorde de 3,2 milhes de trabalhadores sem (10,8%). Ao assumir a presidncia, Hollande prometeu a curva de do desemprego até o final deste ano, o que é misso quase impossível para a maioria dos economistas.

Ainda nos primeiros dias de seu , o presidente contestou o de europeu liderado pela chanceler alem Angela Merkel, e defendeu a adoo de políticas de ao para a crise. O oramentário, no entanto, no pde ser excluído do receituário de sua política éstica, e as medidas em do ainda no se fizeram sentir. Para 2013, o prev um da economia de 0,1%. Nas últimas semanas, alguns socialistas elevaram o das críticas s políticas europeias ditadas por Berlim, e o teve de entrar em para os nimos mais exaltados.

Atrás de Sarkozy e da extrema-

No nível internacional, Hollande surpreendeu ao intervir militarmente no Mali, sem o bélico de outros países, para que rebeldes radicais islmicos controlassem o país africano. A operao lhe proporcionou durante duas semanas um reforo de dois a trs pontos percentuais áveis nas pesquisas de opinio, para o dos índices de insatisfao. No mbito , para no o homossexual enfrentou uma intensa e por vezes violenta nas ruas, protagonizada por milhares de manifestantes descontentes. da exemplaridade ética do , o presidente foi ainda a se e a no da fiscal confessada por seu ex-ministro do Oramento Jérme Cahuzac, que possuía uma bancária no exterior no declarada com um saldo de 600 .

Já o estilo de do do Palácio do Eliseu também tem sido questionado. Na clara inteno de se ao midiático Sarkozy, Hollande se autoproclamou um presidente , prometendo a separao entre o público e o , maior ao diá e menos demonstrao ostentatória de . Para Daniel Boy, a Presidncia foi uma boa que se tornou um problema:

- Os franceses estavam fartos do presidencial de Sarkozy, e Hollande tentou a uma expectativa da . Hollande defendia mais e a consulta aos diversos grupos sociais. neste período de crise se exige e um presidente que tome decises fortes e rápidas.

As eleies municipais e europeias de 2014 apontam para uma certa do Socialista, que hoje com a maioria absoluta na . A , da líder de extrema- Marine Le Pen, da situao ao o dos descontentes. Já Sarkozy opera nos bastidores visando um eventual cena política. Se o pleito presidencial para 2017 fosse hoje, as pesquisas de opinio indicam que haveria um segundo turno entre Sarkozy e Marine Le Pen, com Hollande em terceiro .

O atual presidente, no entanto, mantém suas convices. Apelou para a coerncia e a unidade do - sacudido por desavenas entre ministros - e prometeu as reformas para que os primeiros resultados concretos possam a do segundo ano de seu , que se inicia nesta quarta-feira.

- Um ano é , quatro anos no so longos - alertou, ao que vai ofensiva.

amayabihiv
 
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