por TSuzana » Ter Nov 01, 2011 06:05
Uma das dimenses do desvirtuamento operacional ocorreu no campo que os militares chamam de Atividades Psicossociais.
de se presumir que um servio eficiente de informaes identifique os inimigos do regime, permitindo ao Estado adotar contramedidas.No entanto,quando a oposio ao autoritarismo se confunde com oposio ao Governo,ao regime e ao Estado, cresce proporcionalmente o número de inimigos identificáveis.A tendncia é de acabar se identificando a sociedade inteira-no a sociedade difusa,mas seus líderes intelectuais, políticos e empresariais-como inimiga em potencial do Estado,
consciente ou no. preciso agir positivamente.Influir sobre os grupos sociais.Em uma alavra,mudar a sociedade na direo do modelo que dela exige o Estado,como condicionamento da ABERTURA.
(OS MANDARINS DA REPBLICA-j.carlos de assis,Ed.Paz e Terra)
O MELHOR DOCUMENTO DA HISTRIA RECENTE DO BRASIL:
1984 -A CONQUISTA DO ESTADO
Dreifuss anuncia os riscos para o país desse esvaziamento do Estado. Essa administrao paralela, composta de diretores de empresas privadas e empresários com qualificaes profissionais, os chamados técnicos, e por oficiais militares, permitia que os interesses multinacionais e associados ignorassem os canais tradicionais de formulao de diretrizes políticas e os centros de tomada de deciso, contornando assim as estruturas de representao do regime populista.
Como será mostrado nos próximos capítulos, esse Estado paralelo é composto por vários grupos, cujos recursos financeiros geralmente so estrangeiros. No raro, esses grupos prestam contas a empresas multinacionais e, inclusive, as informam a respeito da conjuntura atual da presso comunista entre nós.
Ao final do capítulo, Dreifuss recoloca a história nos trilhos e lembra que o próprio Juscelino - hoje herói de minissérie - discursou na Escola Superior de Guerra e insistiu para que ela se dedicasse ao estudo da potencial ameaa subversiva de foras sociais desencadeadas pela modernizao contra a ordem vigente. Diga-me que termo usa e te direi quem és...
O autor conclui esta primeira parte da seguinte forma: a burguesia nacional assistiria passivamente e até mesmo apoiaria a queda de Joo Goulart (...) ajudando, a despeito de sua própria condio, a ancorar firmemente o Estado brasileiro estratégia global das corporaes multinacionais.1984- A CONQUISTA DO ESTADO, René Armand Dreifuss-PhD em Cincias Políticas,editora vozes
SEGUNDO os MATTELART:
"O campo de ao das redes das organizaes no-governamentais estendeu-se consideravelmente na década de 1990. Em 1998, ao término de uma ao em conjunto mantida havia trs anos, mais de seiscentas organizaes em aproximadamente setenta países, ligadas entre si pela internet, colocavam em xeque as negociaes intergovernamentais, conduzidas sob o signo do livre-cambismo e no quadro da Organizao para Cooperao e Desenvolvimento Econmico (OCDE), sobre o Acordo Multirateral sobre o Investimento (AMI). Ao final de 1999, a mobilizao contra a conferncia da OMC reunida em Seattle fez inflamarem-se os questionamentos sobre o papel da "rede das redes", como coadjuvante da construo de novas formas de resistncia ao projeto de mundializao neoliberal (Castells,1998; Granjon,2001; Peugeot,2001; Burch,1999).
No final de janeiro de 2001, organizava-se o I Fórum Social Mundial, em Porto Alegre. Sua divisa: "Um outro mundo é possível". Na ordem do dia: a formulao de estratégias, a troca de experincias e a articulao entre as organizaes, os movimentos e as pessoas que sublinham o desafio da "construo de um futuro mais digno para a humanidade!". As estratégias militares já identificaram essas" novas formas de ativismo político" como um dos vetores essenciais na NETWAR.
Com o reforo das estratégias de seguridade global na sequncia dos atentados de 11 de setembro de 2001, é grande a tentao de criminalizar toda forma de contestao coletiva em face do projeto hegemnico de reorganizao do planeta.(História das teorias da comunicao, p.172,Armand e Michéle Mattelart, ed. Loyola)
Fonte(s):
Assistam aos 3 vídeos do Youtube
Aldous Huxley em Entrevista, escritor ingls, autor do best seller:
Admirável Mundo Novo
Imperdíveis (a entrevista e o livro)