Filme So Silvestre mergulho na tradicional corrida de fim de

Filme So Silvestre mergulho na tradicional corrida de fim de

Mensagempor NGustavo » Seg Dez 30, 2013 06:38

Filme So Silvestre na tradicional corrida de de ano

RIO - Durante os anos em que morou na Avenida Paulista, Lina Chamie viu de sua os participantes da tradicional Corrida Internacional de So Silvestre passarem pela de , em ao seu prédio, na véspera do Ano . havia muita ateno ao evento, que faz do calendário da cidade 1925, até que um dia resolveu e ao espetáculo de perto.

De repente, me peguei, por duas horas seguidas, vendo os atletas da e o mar de gente que no parava de . Esse me fascinou, é de uma emoo única, belíssimo, em que todos so deuses, se transcendem diz a cineasta de 51 anos, explicando a motivao por trás de So Silvestre, em sexta-feira no Rio.

O filme no é exatamente um documentário, do de , a corrida que já faz do imaginário . Foi concebido um poético e sensorial So Paulo, no qual Fernando Alves Pinto, ator-fetiche da autora de filmes Tnica (2000) e A Láctea (2007), tem o papel de entre os corredores e o .

Alves Pinto se preparou por seis meses para os 15 quilmetros da So Silvestre de dezembro 2011, com uma cmera acoplada ao corpo voltada para o seu . Outros 17 atores participaram da com o mesmo de , de modelos e suportes diferentes (película e ) quatro cmeras foram acopladas a uma bicicleta.

O Nando é o personagem que representa o , e nos a geografia humana dramática do da corrida esclarece Lina. interessante que nessa interface entre o documentário e a fico, o ator tenha a de o que poderia ser o ideal de atuao, isto é, vivenciar plenamente a cena. , o Nando está atuando ou simplesmente correndo?

Na virada de 2009 para 2010, Lina dirigiu um curta-metragem a So Silvestre, uma espécie de para o longa-metragem. Para o curta, que ganhou uma meno honrosa no festival Tudo de 2011, a diretora entrevistou os corredores quanto o público da , que contribui com seu para o sucesso da maratona. O longa deixa os testemunhos de lado, e prope ao um nas sensaes inspiradas pela .

No queria da corrida de fora para , e de para fora explica Lina. Embora haja o da So Silvestre, a é fazermos esta juntos, senti-la. E, para isso, no há outra seno as cmeras estarem coladas aos corredores. A de o de do passa pela reproduo de suas sensaes, sugeridas pelas reaes de corpos e pelas expresses de seus rostos.

afetiva pela metrópole

A diretora diz que So Silvestre foi filmado um documentário, montado uma história de fico. Esta é contada na interao entre os maratonistas e os espaos físicos do , que incluem endereos emblemáticos da paulista, o Teatro Municipal, o Viaduto do Chá, o de So Francisco, a Praa da República e o Museu de Arte Moderna.

um filme o e a cidade, a sua reocupao . No deixa de ser também a So Silvestre, que, por sua vez, representa isso. um filme os sonhos (onde há o , há o ), o asfalto ou o céu. um filme superao, transcendncia. um filme que se faz na experincia do enumera Lina.

Mais do que um abstrato de um dos eventos esportivos mais populares do país, So Silvestre promove uma afetiva corao da maior metrópole do Brasil. Esse passa pela de sua realizadora, para quem a música tem papel em sua filmografia. A sonora do filme é pontuada por obras de Camille Saint-Sans (Sanso e Dalila), Gustav Mahler (Sinfonia N 1), Richard Wagner (Parsifal) e Alexander Scriabin ( do xtase).

A música surge naturalmente, se pensarmos que ela, o cinema e a própria corrida, acontecem no Lina. Os sons também so trabalhados de . Durante quase todo o filme, por exemplo, temos o som do do , mntrico, um som que é também corao. Ou ainda, momentos em que a respirao é música, é .

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