RIO - uma instituio entre as principais do requer investimentos altíssimos em pesquisadores e internacionalizao. A é da consultoria britnica Times Higher Education (THE), que, pela primeira vez, detalhou características das melhores 200 instituies de seu Ranking Mundial de Universidades anualmente. O será em 1 outubro, a entidade já adiantou alguns dados.
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Segundo o , em média, essas universidades tm uma anual de US$ 751.139 por . Já o montante anual gerado por pesquisas é de US$ 229,109 por . Além disso, elas contam com internacionalizao, com de 19% de seu corpo de alunos por estrangeiros e 43% das pesquisas publicadas com co-autoria internacional. Além disso, 20% dos funcionários dessas instituies so de outros países. Já a relao de alunos por profisionais que atuam nessas universidades é de 11,7 por um.
No ranking mundial do ano , o Instituto de Tecnologia da Califórnia encabeou a relao, das prestigiadas universidades de Harvard e Oxford. O Brasil ficou de fora das 200 primeiras. Apesar da USP ficado com a 158 posio em 2012, ela escorregou para 226 em 2013. Outra brasileira mencionada foi a Unicamp, em 275 .
O editor do , Phil Baty, ponderou que no existe um único de sucesso, da infinidade de características e tamanhos das instituies. , ele acredita que os dados divulgados nesta segunda-feira fornecem indicaes claras para governos e gestores interessados na construo de uma universidade de mundial.
Em primeiro , é uma boa verba assegurada. para bons salários, e reter os principais estudiosos e as instalaes necessárias. Em segundo, deve-se um de íntimo e , onde alunos possam conviver adequadamente com os principais professores comenta.
Por último, Baty cita a internacionalizao, que considera ser a questo mais :
Uma universidade de mundial deve ser realmente internacional, atraindo os profisionais mais talentosos e estudantes de toda do , para que possa as pessoas uma gama de diferentes culturas e origens, capazes de de compartilhada os desafios globais. e além das fronteiras nacionais.
VEBRA GARGALO
A pró-reitora de graduao da UFRJ, ngela Rocha, afirma que, financeiramente, a da instituio ainda é distante da observada pela THE no top 200. Por exemplo, se a média da gerada pelas pesquisas apontada no fosse aplicada UFRJ, o seria um montante de R$ 920 milhes só neste recorte, levando-se em considerao que há de dois acadmicos na instituio. , atualmente, a verba de custeio da universidade, que é a principal de financiamento de pesquisas, além de também ser destinada a gastos manuteno e contratos, é de R$ 350 milhes.
De 2006 para cá, a UFRJ aumentou em mais de 50% o número de alunos. esse esforo tem que ser por um investimento proporcional. De , nossa verba aumentou, se levarmos em considerao que a instituio tinha R$ 45 milhes de custeio em 2002. o ainda é pouco, da presso por políticas de e asistncia estudantil e novas instalaes diz. nosso papel estar na , esse exige oramentos contínuos e cada vez .
No que diz internacionalizao, os números da UFRJ também ficam aquém. Entre os alunos, por exemplo, de 3% so de outros países. , neste , a professora está otimista para os próximos anos:
Criou-se recentemente o de Relaes Internacionais e estamos aprovando um de institucional para a internacionalizao. Com isso, teremos metas definidas e o estí ao de intercmbio de profissionais e alunos.
BUROCRACIA
O da Universidade da Bahia Robert Verhine, que é doutor em educao comparada e economia da educao, lembra que, além da verba , a universidades também enfrentam problemas com a burocracia.
Há muitos mecanismos de controle que limitam a utilizao por dos pesquisadores. Ento, no conseguimos o melhor possível dos recursos diz.
a internacionalizao, Verhine afirma que ainda mecanismos concretos que tornem as universidades brasileiras atraentes para alunos e professores estrangeiros. o de , orientao e a esse público, estabelecendo uma neste . O , que é da Califórnia, nos Estados Unidos, que viu pouco ser no país acerca deste , apesar de uma movimentao maior nos últimos anos.
Há 37 dou aulas no Brasil e só recentemente orientei um vindo de outro país, que era do Timor . Se estivesse numa universidade da Europa ou dos Estados Unidos, isso já teria outras vezes exemplifica. Se quiser internacional, o Brasil precisa investir nesta área, pois so estas pessoas que levam o nome das instituies para o .
VALORES FRÁGEIS
Para o pró-reitor da Fundao Getú Vargas, Antnio Freitas, os dados apresentados pela THE so frágeis e desviam o foco para um especifico de instituies. So universidades de , cujos modelos e práticas no se assemelham ao que é no Brasil.
o da gerao de receitas por de pesquisas. No país, a maior delas ainda está vincula a investimentos do ou restrita s universidades particulares de excelncia. Além disso, as instituies realmente grandes conseguem cifras to altas.
Os valores de uma universidade devem estar relacionados de seu país. Se para algumas é levar o Lua, para outras o mais pode ser a do ebola ou despoluir um rio ilustra. A excepcionalidade no se mede pela quantidade de pesquisas nem financeiro. O que importa é a relevncia.