RIO - A violncia está de , no trajeto de ida e s aulas, no escolar. o que relatam estudantes brasileiros do último ano do que participaram de uma do Instituto de Geografia e Estatística (IBGE), realizada em 2012 e divulgada nesta quarta-feira, 19. Eles so adolescentes, em sua maioria (86%) esto na de 13 a 15 anos, muitos já vivenciaram os transtornos causados pela insegurana. Para dela, por exemplo, ao do ano , 12,1% dos alunos deixaram de frequentar , receosos dos riscos existentes no entre a e a e até mesmo da própria instituio de .
A que, menos em relao insegurana, a pode ser pior para os alunos de pública. A proporo dos que deixaram de ir no ano por temerem episódios violentos no ou da foi, respectivamente, de 9,5% e 9,1%, praticamente o da registrada entres alunos de instituies particulares (5% e 4,4%).
Realizada, pela primeira vez, em 2009, a de Saúde do Escolar (PeNSE) 2012, feita em parceria com o Ministério da Saúde e com do Ministério da Educao, traz dados de 109 estudantes de 2.842 escolas de todo o país relacionados a fatores de e proteo saúde dos adolescentes brasileiros. Nesta segunda edio, o traz também informaes para o do país e para as cinco grandes regies - anteriormente, limitavam-se s capitais e ao . A incluiu escolas com mais de 15 alunos matriculados, em turmas regulares.
Para identificar a situao dos escolares, o IBGE usou um método pouco : um questionário eletrnico , em um smartphone, pelos próprios entrevistados, sem interferncia dos pesquisadores do instituto.
- uma bastante inovadora no Brasil e no IBGE por deo seu método, pois é respondida diretamente . Isso dá mais privacidade para o e maio para o - diz o de Estatísticas de Saúde do IBGE, Antnio de Andreazzi, explicando que a dos alunos do 9 ano do se deu por do preparo e da assiduidade dos estudantes. - Nesta , eles já esto mais capacitados cognitivamente para as perguntas e tem uma frequncia maior na do que a registrada no médio.
Asim os adolescentes, os diretores ou responsáveis pelas escolas foram ouvidos em relao ao mesmo problema. A PeNSE quis se a unidade de avaliada estava ou no situada em área considerada de de violncia, a maior do ou todo o período, nos últimos 12 meses, e, das respostas, foi possível que 17,9% dos alunos estudavam em instituies deste perfil.
Mais uma vez, o é pior para quem estuda na rede pública: 20,4% os 5,5% registrados na rede . O pode ser ainda maior quando a análise recai as capitais. Em , praticamente metade dos adolescentes (46,2%) estudavam em unidades construídas em áreas de de violncia. No Rio, a proporo foi de 11%.
A ainda um se sentiu vítima de bullying no país, entre 2009 e 2012. A análise dos dados das capitais do país que subiu de 5,4,% para 6,9% a proporo dos que afirmaram que ou quase se sentiram humilhados por provocaes de colegas da , nos 30 dias anteriores entrevista. No , o número chega a 7,1%. Já o que admitiu zombado ou de seus colegas da é maior: 20,8%. O do Rio superou o indicador e chegou a 22,1%. Vitória, com 27,5%, apresentou situao mais complicada.
Preocupante também so os relatos de envolvimento com armas. Na , 6,4% dos estudantes relataram participao em brigas na qual alguma usou arma de . A proporo subiu para 7,3% quando o usado foi arma branca. Em ambas as situaes, a proporo foi maior entre os meninos.
A PeNSE mostrou que, se fora de os riscos podem ser grandes, o familiar nem é de acolhida. Que o digam os 10,6% de estudantes que declararam sofrido agresso física por de um adulto da famí, nos 30 dias que precederam a . Considerando as regies do país, a maior proporo foi registrada no Sudeste (12%) - no Rio, foi de 11%. No entanto, há capitais de outros regies com indicadores mais elevados, Boa (13,9%), Salvador (13,5%) e Recife (13,3%). Há também diferenas por sexo: a proporo de meninas que relataram esste de violncia foi maior, 11,5%, do que a registrada entre os meninos (9,6%). A comparao das capitais entre 2009 e 2012 que a proporo aumentou durante de : subiu de 9,5% para 11,6%.
A segunda edio da PeNSE, que reúne informaes contexto familiar, hábitos alimentares e prática de atividade física, entre outros, trouxe novos temas, , saúde mental e prevalncia de .