RIO - Uma equipe de cientistas sino-brasileira publicou nesta -feira, na Scientific Reports, a de um fóssil de réptil voador em rochas com de 120 milhes de anos do nordeste da China. O pterossauro, que foi batizado de Ikrandraco avatar pela sua semelhana com um alado fictício do blockbuster Avatar", tinha dentes pequenos e provavelmente se alimentava de peixes.
Seu crnio era e , com uma crista óssea na mandíbula e nenhuma na cabea. Os dois exemplares que permitiram a identificao da espécie foram descobertos Xiaolin Wang e seus colegas (incluindo os paleontólogos brasileiros Alexander Kellner e Taissa Rodrigues) e so provenientes da Formao Jiufotang, uma unidade geológica extremamente rica em fósseis e da qual so conhecidas várias outras espécies de pterossauros - algumas semelhantes s espécies encontradas no Brasil.
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Os fósseis destes répteis, apesar de serem conhecidos em vários locais do , so relativamente raros e permitem aos paleontólogos maior acerca da biologia destes animais. Nas últimas décadas, mais espécies tm sido descobertas nesses depósitos lacustres do nordeste da China que em outra regio no , apontando para uma do .
- O na China era de lago de água , do continente. Já o do Brasil era de laguna - ou seja, água salgada -, perto da costa - explicou Kellner, que há 11 anos participa de pesquisas com os profissionais chineses.
De com a equipe brasileira, que teve a parcialmente financiada pela Fundao de do do Rio de Janeiro (Faperj), a principal diferena entre o Ikrandraco e outras espécies de pterossauros é seu crnio, mais e , e sua crista , bastante desenvolvida e que termina em uma óssea , em de gancho. Essa , observada antes em nenhum , fez com que os paleontólogos acreditassem que ela servia uma ncora para tecidos moles.
Por sua localizao, do , os estudiosos supem que o Ikrandraco tivesse uma de que se assemelharia a uma bolsa de , hoje em dia obervada em animais avestruzes e pelicanos e que possui um papel de auxí na alimentao.
- O sobrevoa o corpo de água, localiza a sua preza, voa de rasante a água, corta a água com a sua crista, a sua presa e a aloja em uma espécie de saco gular - disse Kellner. - Esse saco gular torna possível que o repita essa ao por algumas vezes. Asim, poderia o seu para sem ser a .
Ainda de com o , essa técnica seria - no - ao que faz hoje em dia o -mar.
NO BRASIL
Em agosto deste ano pesquisadores da Universidade do de Santa Catarina, no do Brasil, descobriram uma outra espécie de pterossauro que foi batizada de Caiuajara dobruskii. As características que distinguiram esses répteis esto na sua cabea, que apresentam uma salincia entre os olhos.
Na ocasio, foram encontrados, ao todo, fósseis de 47 animais perto de um lago em Cruzeiro do , no do do Paraná.