Os rios submarinos, um dos grandes mistérios dos ocea

Os rios submarinos, um dos grandes mistérios dos ocea

Mensagempor CAmelia » Qua Fev 26, 2014 01:16

Os rios submarinos, um dos grandes mistérios dos oceanos

RIO - Escondidos a centenas e até milhares de metros de , imensos rios submarinos fluem no dos oceanos fora da humana. Fossem em terra, alguns deles seriam comparáveis aos rios do , o Amazonas, o Nilo ou o Yangtzé, , apesar de seu papel na formao do do fundo do mar e manuteno da sua biodiversidade, ainda so pouco conhecidos e compreendidos pelos cientistas.

compara James Gardner, e do de Mapeamento Costal e Ocenico da Universidade de New Hampshire, nos EUA, sabemos mais os canais que cortam a superfície de Marte do que as valas abissais por onde estes rios submarinos passam, o que ele afirma no ser nenhuma , dados os baixos investimentos em pesquisas e a de e política de melhor estudá-los.

Gastamos mais estudando Marte do que o fundo do mar mesmo na Terra, ento no é que saibamos mais os canais de lá do que os daqui diz.

Avalanches de sedimentos a água

Segundo Gardner, mesmo o rio é para estes gigantescos fenmenos. Conhecidas correntes de turbidez, elas geralmente tm nas margens das plataformas continentais ou em seus taludes, isto é, os grandes declives que marcam a entre as massas de terra e as profundezas dos oceanos. Nestes pontos, próximos foz de rios, os sedimentos se acumulam até atingirem um crítico, desabando ao fundo do mar a velocidades que passam dos 60 km/h e escavando os chamados canais abissais por onde correm, que podem milhares de quilmetros de , dezenas de quilmetros de e centenas de metros de .

As correntes de turbidez se parecem mais com avalanches de neve, com a diferena que se mantm mais confinadas pelos canais que construíram em milhares ou milhes de anos compara Gardner. Seu principal gatilho é a , elas também podem ser iniciadas por terremotos ou ondas de . Uma vez que a toma , porém, no há de seu fluxo.

Assim, a existncia destes rios submarinos só costuma ser notada quando um deles rompe cabos de telecomunicaes colocados no fundo do mar. E a primeira vez que isso aconteceu foi em 18 de novembro de 1929, quando um terremoto sacudiu a Costa do Canadá. Enquanto em terra os efeitos do tremor foram mínimos, no mar ele desencadeou uma de turbidez que lanou de 200 milhes de quilmetros cúbicos de sedimentos plataforma continental , destruindo uma dúzia de cabos telegráficos transatlnticos. Durante décadas, pensou-se que o próprio terremoto tinha rompido os cabos, até que Bruce Heezen e Maurice Ewing, geólogos da Universidade de Columbia, em York, analisaram os dados das empresas de telégrafo e perceberam que os rompimentos se deram em sequncia, revelando terem sido destruídos por um fenmeno que atravessou a regio a uma de de 100 km/h.

Hoje, Gardner, embora as correntes de turbidez continuem a ser uma preocupao para as empresas de telecomunicaes, elas e seus canais abissais esto atraindo cada vez mais o da indústria petrolífera. De olho nas imensas quantidades de matéria orgnica movimentadas e depositadas com os sedimentos por estes rios subterrneos, as petroleiras querem se os canais abissais esto guardadas grandes reservas de petróleo ainda intocadas.

as correntes de turbidez também so uma de e sequestro de carbono da terra para o fundo do mar, o que faz com que ajudem a carbono do e contribuir para o aquecimento global lembra.

disso, Gardner mais investimentos para melhorar o as correntes de turbidez e a própria geografia e geologia do ocenico. Segundo ele, levantamentos por satélite no so o bastante devido baixa resoluo. A principal ento so navios equipados com sonares especiais capazes de imagens do ocenico com altas resolues. O problema, porém, é que os oceanos so grandes e os navios lentos e caros, já que devem também com sensores de e sistemas de navegao extremamente precisos para mapas acurados.

Com isso, levamos para mapear grandes áreas . no , em uma saída de um ms no mar, conseguimos mapear aproximadamente 250 quilmetros quadrados do ocenico a um de US$ 1,5 milho já com um equipado.

Outra opo, aponta Gardner, é veículos submarinos autnomos que fariam o roboticamente. De com ele, a tecnologia para isso já está disponível, , novamente, faltam e politica para .

Se tivéssemos um enxame de centenas destes submarinos autnomos, íamos mapear o de todos os oceanos da Terra em pouco , descobrindo mais o funcionamento de nosso conclui.

CAmelia
 
Status: Offline
Mensagens: 73
Registrado em: Sex Abr 08, 2011 10:01

Voltar para Ciência

Quem está online

Usuários navegando neste fórum: Nenhum usuário registrado e 4 visitantes

cron
Política de Privacidade