RIO - Júpiter e Saturno, os dois planetas gigantes gasosos do Solar, podem tempestades de com diamantes que poderiam ser explorados no . A polmica , apresentada por uma dupla de cientistas durante reunio da Diviso de Cincias Planetárias da Astronmica Americana na semana , tem observaes de Saturno feitas pela sonda Cassini, da Nasa, recém-calculadas estimativas de presso e temperatura no da atmosfera dos dois planetas e descobertas o do carbono, matéria-prima dos diamantes, condies ambientais extremas, já é de críticas de outros especialistas.
Segundo o cenário visualizado por Mona Deltsky, da empresa de consultoria California Specialty Engineering, e Kevin Baines, planetário da Universidade de Wisconsin-Madison, ambas nos EUA, primeiro os raios que cortam as camadas mais altas das atmosferas dos dois planetas quebram as moléculas de metano (CH) nelas contidas, liberando os átomos de carbono. Estes, por sua vez, agrupam-se e formam uma espécie de , que a Casini já teria detectado nas nuvens de de Saturno.
Ainda de com a dupla, que esta comea a na atmosfera dos dois gigantes, ela passa a ser submetida a cada vez presso e temperatura, sendo transformada primeiro em pedras de grafite até que, ao uma de 6 quilmetros, no de Saturno, torna-se cristais de diamante. continuaria ento a por mais 30 quilmetros até a presso e temperatura ficarem to infernais que mesmo os diamantes derretem, virando uma chuva de carbono líquido que poderia se em oceanos onde flutuariam diamantebergs.
Sabemos a temperatura para o diamante sólido ( de 8 graus Celsius), da qual ele derrete. E também temos estimativas mais precisas da presso e temperatura no de Júpiter e Saturno. Esses dados juntos nos mostram pela primeira vez que diamantes sólidos podem em grandes regies verticais em ambos planetas disse Baines ao site da National Geographic, calculando que só Saturno pode de 10 milhes de toneladas da preciosa produzidas a uma de toneladas anuais da que descreveu com Delitsky, compreendendo diamantes com menos de um ímetro a pedaos com mais de 10 centímetros de dimetro.
Outros cientistas, no entanto, apontam falhas graves no cenário traado pela dupla americana. Entre eles está inclusive Nadine Nettelmann, da Universidade da Califórnia em Santa Cruz e uma das autoras dos estudos usados por ambos as condies ambientais no das atmosferas de Júpiter e Saturno, que tm pouco metano na sua composio, 0,2% e 0,5%, respectivamente.
Baines e Deltsky consideraram os dados para carbono no de uma de carbono, hidrognio e hé lembrou Nadine ao site da BBC. No podemos o cenário (de chuvas de diamantes em Saturno e Júpiter), simplesmente no temos dados as misturas nos planetas. Asim, no sabemos se formao de diamantes realmente ocorre.
Opinio tem David Stevenson, planetário do Instituto de Tecnologia da Califórnia. Segundo ele, a dupla no levou em princípios básicos da termodinmica ao com um em que o carbono que formaria os diamantes está to diluído em atmosferas compostas basicamente de hidrognio e hé que o elemento permaneceria a eles e no se agregaria.
a mesma termodinmica que explica por que uma quantidade de aúcar ou sal dissolve-se em grandes quantidades de água, a altas temperaturas. Mesmo que a se formasse, ela simplesmente se dissolveria que afundasse no dos planetas destacou Stevenson em entrevista ao site da Nature.