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O caminho ambiental possível entre alarmistas e c&eac

MensagemEnviado: Qua Jun 12, 2013 10:12
por hiqvor803
O ambiental possível entre alarmistas e céticos

Muitas incertezas acompanham os debates envolvendo as mudanas climáticas. Os mais alarmistas anteveem um cenário no qual a conhecemos hoje caminha para a extino. Por outro lado, ainda há os céticos, que contestam o aquecimento global s emisses de dióxido de carbono. Buscando o , o da USP José Eli da Veiga aproveita seus 40 anos de experincia para no os problemas também os caminhos possíveis para um sustentável.

No recém-lanado A desgovernana mundial da sustentabilidade, o reúne fatos históricos e dados científicos num texto pensado para o público, que também consegue o de pesquisadores em de informaes.

as mudanas climáticas?

O é mais ponderado do que a opinio de muita gente. A diretora- do Fundo Monetário Internacional, o FMI, Christine Lagarde, deu uma longa entrevista na qual falou do aquecimento global uma coisa catastrófica. Ela chegou a que nossos filhos sero fritos, queimados, assados e grelhados. Ao mesmo , duas colunas do Martin Wolf, principal comentarista do (britnico) Financial Times, falam que a Humanidade só vai decises importantes quando já tiver um sério. Ele questiona se ainda teremos de quando dia , e conclui dizendo que esta situao é deprimente. Meu no entra neste . as principais questes do clima, que é o principal problema, com , também abordo aspectos da biodiversidade e do de nitrognio nos oceanos.

Qual é a do ?

Precisamos a governana do com a da sustentabilidade. isso comece em 2015. Uma das poucas decises interessantes da Rio+20 foi a que determinou a criao, daqui a dois anos, dos Objetivos do Sustentável, já apelidados de ODSs. Eles substituem os Objetivos do do Milnio, que no eram razoáveis do de da sustentabilidade. Se surgirem ODSs pensados, só aí á uma governana do sustentável, e no governanas separadas, uma para as questes ambientais e outra para as de .

O é otimista?

O otimista normalmente é o . O problema é o de ceticismo. No concordo e no diria que o meu ou o seu vo ser grelhados, no é asim. No fundo, há trs posies que vemos na literatura. O otimista acredita que as pessoas informadas vo comear a do porque teriam mais conscincia ecológica. No , tem gente que diz que ocorrero desastres e no á de porque, infelizmente, a Humanidade no tem ao sustentável. E, no , há gente que diz que, da , vai ser . Provavelmente, só de uma crise séria as pessoas vo .

E qual é a sua posio?

A intermediária. para que no haja desastres graves, estamos no da navalha. Acho que a gente vai encontrando, na minha perspectiva, os mecanismos para a governana do sustentável, é provável que ainda ocorram muitos desastres. para que eles no desencadeiem processos irreversíveis.

O que á com o clima?

isso ninguém pode , nem para um lado, nem para outro. A cincia no permite que se afirme que estamos no do precipício nem que, com , vai uma inovao tecnológica de resolver os nossos problemas.

, ento, com o aquecimento global?

No é fácil. em porque a cincia, em , no manda para os decisores políticos a que normalmente as pessoas precisam : se no fizer tal coisa, á isto. Os relatórios do IPCC ( Intergovernamental Mudanas Climáticas), que revisa periodicamente os estudos científicos, dizem que, se o CO2 a nível, medido em partes por milho, á uma entre 30% e 50% de que acontea com a temperatura. Hoje, existe um consenso de que no seria que o aquecimento ultrapassasse os dois graus, na média. , e se , quais sero as consequncias? Aí é mais difícil po, po, queijo, queijo o que pode . Asim, os decisores políticos no tm as medidas necessárias.

Por outro lado, no do na de oznio, houve uma deciso global para o problema. isto foi possível no ?

Cito no . A questo colocada era resolvida: se no houvesse uma mudana, todos os seus filhos teriam cncer de . As populaes, do Hemisfério , ficaram apavoradas com esta . Isto é de que o mar vai alguns centímetros neste século, a temperatura fique dois graus mais elevada. A percepo da opinio pública passa a ser outra. Consequentemente, a os políticos so presionados pela populao, também.

o analisa o de Kioto, o global que imps limites s emisses de gases-estufa?

Foi um . Certamente estaria na das principais besteiras da Humanidade nos últimos séculos, o cavalo de Troia e a do Vietn.

Por que ele é to ?

Porque só os países ricos so obrigados a controlar suas emisses. Os que demoraram para se industrializar podem emitindo. Quando voc isso para quem esteve lá na criao do documento, inclusive os especialistas brasileiros, eles respondem que no tinham que a China seria responsável por 25% das emisses de gases-estufa, ultrapassando os EUA. Além disso, o Senado americano, algumas semanas antes da criao do de Kioto, e já prevendo que teria essas características, determinou que os EUA ratificariam internacional que os obrigasse a sacrifícios e deixasse outros livres. Foi uma deciso por unanimidade, no deve tido outra na História. Só isso já seria suficiente para que Kioto foi uma coisa oligofrnica.

Qual seria a melhor para as emisses globais de gases-estufa?

O G-20, por 45 economias já que a Europa é um dos 20 membros do , adquiriu . Estes países respondem por 90% das emisses. Além disso, suas decises dependem, essencialmente, de um entendimento entre China e Estados Unidos. O seria eles se articularem para um prático no G-20. Isso facilitaria, , o na ONU, onde so 196 países que participam em , cada um com um , num .

Isso a fragilidade da ONU para com a questo ambiental?

que as pessoas se queixem da ONU. Faz mais ou menos trs séculos que a gente inventou o -Nao. Sem nas ex-colnias, que so mais recentes. A ONU só nasceu mesmo da Segunda Mundial. Paralelamente a isso, houve os acordos de Bretton Woods, que criaram o FMI, o Banco Mundial e o de Tarifas e Comércio (Gatt), que foi transformado na Organizao Mundial do Comércio (OMC), nos anos 90. Juntas, estas instituies garantem a governana mundial. Na ONU, 196 naes, muitas mais recentes que o Brasil, tomam suas decises democráticas, no podemos que elas sejam céleres. No de Segurana, há menos países, que precisam decises em horas. contrário, no seria possível um problema. Hoje, no temos sequer um equivalente ao de segurana para a questo econmica. O G-20 vem tomando papel. Já nas situaes que lidam com todas as questes biogeofísicas relacionadas ao , ainda no houve para a criao de um fórum próprio. A discusso comeou em 1972, e com tropeos.

E o Brasil neste cenário?

Vai aos trancos e barrancos. A atuao na Conveno do Clima em Copenhague foi um avano, assim na questo da biodiversidade, com o de Nagoia. Porém, está havendo uma presso para que o Congresso no ratifique .