RIO - A Fifa no vai pública a íntegra do relatório suspeitas de corrupo no de das sedes das Copas do de 2018 e 2022, na Rússia e no Qatar, respectivamente. A alegao é que isso poderia complicaes jurídicas entidade. O relatório foi entregue Fifa em setembro por Michael Garcia, ex- americano, e ainda no foi . O presidente da entidade, Joseph Blatter, explicou recentemente que a publicao poderia comprometer a confidencialidade dos testemunhas.
- relatório na íntegra colocaria a comisso de ética da Fifa e a Fifa um todo, numa situao jurídica delicada", explicou Hans-Joachim Eckert, presidente da Cmara de da Comisso de tica, em entrevista ao site da Fifa. - Precisamos os direitos das pessoas mencionadas no relatório, o que pode ser comprometido se proceda sua publicao . Michael Garcia disse que o relatório devia ser na totalidade - complementou.
Veja Também
Segundo Eckert, a Fifa ainda vai definir "a apropriada de publicao" das concluses do . Ele prometeu até no máximo meados de novembro uma declarao o relatório Garcia, com um da investigao e das principais revelaes, concluses e recomendaes.
A publicao do relatório foi pedida por várias personalidades do futebol, dentre elas dirigentes importantes o presidente da Uefa, Michel Platini, e o vice-presidente da Fifa, Bin Al Hussein.
Se a Fifa que efetivamente houve corrupo, o Qatar á o de sediar a . Em assinado recentemente vice-presidente Jim Boyce, a entidade afirma que no teria nenhum problema em votao, realmente tenha havido irregularidades.
Uma investigao do ingls Independent apurou que, em 2010, o Qatar concordou em um que o impede de de ao contra a Fifa a . Também segundo o , há um mecanismo disponível para a entidade máxima do futebol em casos de violao de seu código de ética. Uma de outro país candidato, que forneceu a Michael Garcia e também no quis se identificar, disse ao que a Fifa á plena para o país-, se asim .
ENTENDA O
Mohammed bin Hammam em 2011: ex-vice da FIFA teria subornado para se presidente da entidade e levar a para o Qatar
- Fabrice Coffrini / AFP
O escndalo estourou após revelaes de que o Mohamed bin Hammam, época vice-presidente da Fifa, teria supostamente subornado, com pagamentos no total de 3 milhes de libras (mais de R$ 11 milhes), cartolas do futebol, ao do , para influenciar os votos na da da de 2022. Hammam foi membro da executiva que deu a vitória ao Qatar EUA, Japo e Austrá. Ele foi banido da Fifa por corrupção, em episódio sem relao com o Mundial de 2022. Hammam teria tentado o de federaes do Caribe em sua eleio contra Blatter, que garantiria ao suío seu presidente da Fifa.
A Fifa confiou ao americano Michael Garcia a de investigao as candidatura dos mundiais de 2018 (na Rússia) e 2022. Garcia passou mais de um ano viajando para entrevistar os envolvidos a um de 6 milhes de libras (quase R$ 23 milhes).
O comit organizador da no Qatar nega " todas as acusaes de má fé" e garante que cooperou "totalmente com a investigao de Garcia". Em , meses atrás, garantiu que "o Comit de Candidatura Qatar 2022 manteve o mais padro de ética e em sua -sucedida de sediar a do de 2022".