RIO - Menos paixo, mais razo. a fórmula para a dos clubes, na concluso de especialistas. No balco de negócios impregnado atualmente no futebol, o torcedor nem assiste ao jogo com no estádio, tem para e sofre com a de dos sistemas de transportes públicos, segue ao time e ao . Os conselhos e diretorias se constituem por de uma ao entre amigos, prática há um século. Sem ao potencial econmico, dirigentes brasileiros veem a distncia em relao Europa no das quatro linhas, fora delas, onde perdem de goleada no das receitas.
Com dívidas gerais que ultrapassam os R$ 4 bilhes, os clubes sero beneficiados pela aprovao da de Fiscal do Esporte, do Otávio Leite (RJ). O projeto substitutivo está para ser votado na Cmara, a que trata da renegociao das dívidas, o que é um , na opinio de Antnio Carlos Kfouri Aidar, diretor de controle da Fundao Getú Vargas Projetos, e um dos autores do Negócios do Futebol, pela FGV.
Esta corre o de no resolver , porque a é tratada com paixo e com com de profisionalismo. No renegociar as dívidas, os tm que estatutos e diretorias profisionais, com presidente e vices renumerados e organograma empresarial. Hoje em dia, a é amadora, sem remunerao, e isto é ultrapassado para um mercado que gera milhes. O presidente do Botafogo (Maurício Assumpo), por exemplo, deve trs meses, no , e fica por isto mesmo declarou Aidar.
Exemplo europeu
O projeto a ser votado na Cmara prev a apresentao das Certides Negativas de Débito (CND) pelos clubes condio para a de campeonatos. As dívidas com FGTS, Banco , Timemania, INSS e de sero parceladas em até 25 anos, com o punio ao possível calote.
Por mais que o esteja intencionado, ele no á intervir na dos clubes. A bancada da no quis, ento, a questo do passa ao . E, sem isto, no profisionaliza. Deveria dispositivo que proibisse a de clubes com na reviso da dí, porque é impossível um com um por mais de 500 pessoas. No pode. Na Europa, o futebol é profisionalizado e de explicou Aidar.
Consultor de marketing esportivo, Amir Somoggi também é da modernizao dos estatutos.
O é , que impede que o faa o que tem . estar aos tempos modernos é crucial. Alguns clubes até reformularam seus estatutos, foi uma voltada para a política, no para a declarou Somoggi.
O da FGV utiliza exemplo os times de sucesso da Europa e questiona por que o Corinthians e o Flamengo, com mais , no tm uma . Ou menos aproximada. Sem venda de jogadores, o Flamengo, em 2011/2012, teve 74 milhes de , até mesmo do So Paulo ( 82 milhes) e do Corinthians ( 94 milhes). O Juventus, décimo entre os mais do ranking europeu de receitas, arrecadou, no mesmo período, quase 200 milhes. No topo está o Madrid, 513 milhes, Barcelona, com 483 milhes. Os números so creditados Deloitte, empresa inglesa de auditoria.
No da FGV, a deficincia na de seria a explicao para o de os times brasileiros com maior número de torcedores no o mesmo potencial de arrecadao dos clubes europeus.
Pior ainda para os times considerados pequenos. Será a dos times mais fracos, o que já está em disse Aidar.
reduzida
Outro , pela consultoria e auditoria BDO, comprova a de os clubes brasileiros (dependentes das cotas de transmisso de TV, antecipadas para rombos financeiros, e no para investimento a prazo) incrementarem as suas receitas com outras fontes, bilheteria, venda de produtos licenciados e programas de fidelizao.
O Corinthians, por exemplo, teve sua reduzida em 12%, de 2012 para 2013, caindo de R$ 358 milhes para R$ 316 milhes. Estes números incluem transferncias de jogadores. Sem a de negociaes, a reduo foi de 24%. Mesmo o Flamengo, que teve uma variao de 29%, aumentou pouco a , de R$ 212 milhes para R$ 272 milhes. Já o Fluminense caiu 17%, de R$ 151 milhes para R$ 124 milhes. Entre os 24 clubes analisados pela BDO, o de recursos diminuiu R$ 171 milhes em 2013 uma de 6% do total obtido em 2012.
A de toda a má disseminada pelos principais clubes do Brasil do princí básico da economia: os dirigentes gastam mais do que arrecadam. Amir Somoggi lembra que a de Fiscal do Esporte é neste .
Neste projeto, está o refinanciamento das dívidas com o . O que no está é a contrapartida em relao ao deficitário. Qual será a punio para o que gasta mais do que arrecada? A vai o Botafogo, por exemplo, se o o ano com R$ 80 milhes de prejuízo? E os empréstimos bancários? Existe outro fora da governamental disse Somoggi.
O consultor recorre aos números para o das dívidas gerais dos clubes:
Em anos, o da dí chegou aos R$ 2,5 bilhes. So R$ 700 milhes nos últimos trs anos. Esto gastando mais do que arrecadam. Disto, a no trata...
Em um por Somoggi, há a comprovao de que todos os times da Série A, mais o Vasco, que a Segunda Diviso, aumentaram o do departamento de futebol de 2012 para 2013.
Ainda segundo o produzido por Somoggi, as dívidas dos clubes analisados somaram R$ 5,1 bilhes em 2013, um de 6% em comparao a 2012 (R$ 4,8 bilhes).