No futebol brasileiro, tudo muda em um ano
RIO - Se no futebol a de hoje é a de amanh, um ano pode ser uma . No do Brasil, foi o bastante para pr tudo de cabea para . Quase do que se acreditava em janeiro resistiu. O futebol comeou 2013 otimista com seus clubes, em depresso quando se falava na seleo. Hoje, o time de Luiz Felipe Scolari se reergueu, recuperou a confiana da . Só que o melancólico do Campeonato e a participao decepcionante do Atlético-MG no Mundial de Clubes foram a dágua para que, novamente, o futebol éstico, o dos clubes, fosse em descré.
Em janeiro, o Corinthians era campeo do e contratava Alexandre , numa operao de mais de R$ 40 milhes. Além disso, nossos clubes entravam na Libertadores favoritíssimos, liderados por Fluminense e Atlético-MG, além de uma de investimento largamente do continente -americano.
Nosso calcanhar de aquiles era a seleo. Felipo no estreara. A opinio era de que no tínhamos , menos um time. No havia esquema tático, no havia resultados que fizessem a sentir confiana. Vencer a das Confederaes parecia utopia.
O ano termina ao contrário. Na Libertadores, só o Atlético-MG, que acabaria campeo, chegou s semifinais. A violncia voltou s arquiboncadas, culminando com a do jogo entre Atlético-PR e Vasco, em Joinville, na rodada final do Campeonato . A competio, para piorar, está sendo decidida no .
2013 revelou, novamente, que o Brasil continua exportador. A técnica do país, ou seja, talentos que ainda atuavam nos clubes locais, foi para o exterior. A de craques vendidos foi encabeada por Neymar, Paulinho e Bernard, hoje jogadores de Barcelona, Tottenham e Shakhtar Donetsk, respectivamente. Um da Pluri Consultoria mostrou que a de transferncias do da tirou do país jogadores que, somados, valem R$ 605 milhes, reduzindo em 21% o de mercado dos clubes nacionais. O diz que a enterra a análise a suposta fora econmica do nosso mercado. O site Transfermarkt, especializado em transferncias de jogadores, afirma que o Brasil foi o país com maior superávit no mercado: 180 milhes ( de R$ 580 milhes).
O nível do Campeonato foi consequncia da exportao desenfreada. No Mundial de Clubes, a definitiva do que separa a da europeia: o Atlético-MG foi de contundente Casablanca e sequer foi final com o Bayern de Munique.
Seleo reconstruída
Em compensao, a seleo brasileira trilhou . Em 2013, foram 12 vitórias, trs empates e duas derrotas. Um retrospecto para quem iniciou a cercada de pessimismo. No entanto, mais do que isso foi a da das Confederaes, em , e o da confiana da . a liderana de Felipo, um time foi construído, a para a do do ano que vem já é conhecida, e o Brasil ps seu nome na de favoritos.
Hoje temos um fantástico e a confiana da afirmou Felipo. Temos um tático altamente definido, formamos um e tivemos resultados interessantes. O balano do ano foi . temos que trabalhando neste mesmo projeto. Temos condies excelentes para vencer o Mundial.
Felipo faz questo de que o no está fechado, embora 80% da para a do já esteja em sua cabea. O treinador v vitória a parceria com a arquibancada, construída na das Confederaes. Num de manifestaes país, cada execuo do no virou um .
O e os jogadores viveram aqueles dois minutos com muita . comeou a a postura da seleo e a relao com a afirmou o treinador.