Quadrado mágico e enganador

Quadrado mágico e enganador

Mensagempor GManuela » Ter Jun 04, 2013 08:18

A das Confederaes pode ser útil teste de estádios e outros pontos aprovados pela Fifa para a do seguinte, pouco ou avaliao de estaro, dali a um ano, as selees participantes. só os exemplos das seis disputas anteriores (e dos dois torneios intercontinentais que as antecederam): nenhum de seus ganhadores teve xito na título mundial. Quem chegou mais perto foi o Brasil, campeo na ábia Saudita, em 1997, e vice na Frana, em 1998. Além do qu, realizada simultaneamente s eliminatórias, a maioria das selees inscritas ainda no garantiu presena entre as 32 finalistas da do , que se repete ano.

Deste , pode de uma vitória na das Confederaes sendo um , aconteceu com o Brasil nas duas últimas disputas, campeo em ambas, tendo sua ao hexa interrompida em duas decepcionantes quartas de final.

Em termos de decepo ou melhor, de otimismo por sucesso na das Confederaes ser duramente na do , a edio, teste em 2005 para os estádios da Alemanha, foi . Nela, o técnico Carlos Alberto Parreira teve a chance de uma borracha no revés de sua seleo em 2003. , ele também poderia pr uma tática que já vinha experimentando em amistosos e nas eliminatórias -americanas: o mágico

O com que Parreira sonhava para a do , e que testaria na das Confederaes, teria Kaká, Ronaldinho Gaúcho, Ronaldo e Adriano, com eles se revezando nos papéis de armadores e atacantes. Técnica, ... Parreira tinha motivos para na do quarteto. se os quatro estivessem, na do , em plena . seria mesmo mágico o tal ? A dú se deve ao de, até o embarque da seleo brasileira para a Alemanha, na segunda semana de junho de 2005, os quatro terem atuado juntos.

Cafu e Roberto Carlos liberados

E continuariam asim por mais um ano. Nos dois amistosos (7 a 1 Hong Kong; e 3 a 0 a Guatemala, no Pacaembu, com jogadores em atividade no Brasil) e nos quatro compromissos pelas eliminatórias (1 a 0 Peru; 1 a 1 com o Uruguai; 4 a 1 o Paraguai; e de 3 a 1 para a argy), Parreira chegou a escalar Kaká, Ronaldinho Gaúcho e Ronaldo em dois deles, com Robinho de ; Kaká, Ronaldinho Gaúcho e Adriano, em outro, novamente com complemento de Robinho; e Ronaldinho Gaúcho e Adriano, no , o da em Buenos Aires. Em , a argy de Riquelme, Tevez, Saviola e Crespo se imps, com , a um Brasil pouco inspirado e, ainda por cima, sem Ronaldo.

que aquele junho comeara com a notícia de que Parreira havia Ronaldo. No por contuso ou outro problema físico, menos por que o craque do Madrid no atravessava boa técnica. Ronaldo era , s vésperas da ida a Buenos Aires, por no estar focado na seleo. Isso num em que a classificao brasileira do ainda no estava garantida.

Férias sem data para , foi a deciso da CBF para o de Ronaldo, que no entanto continuaria atuando normalmente . O no episódio foi que a mesma de uma havia sido a Parreira por dois outros titulares: Cafu, do Milan, e Roberto Carlos, também do Madrid. No em relao ao jogo com a argy, ambos participariam, para a das Confederaes que se aproximava. Parreira achou melhor, em vez de cortá-los, liberá-los.

dos tempos. Confirmava-se o que os mais atentos tinham há : o jogador , a maioria fazendo na Europa, já no na seleo uma meta, um objetivo a alcanar, fosse por ou por afirmao . Em alguns casos, seleo era um problema. Mesmo no de uma do .

Na em Leipzig, vitória por 3 a 0 a Grécia, até que o , com Robinho no de Ronaldo, trabalhou . Adriano, , parecia corresponder s esperanas que Parreira depositara nele na das Confederaes anterior. Já em Hannover, por 1 a 0 para o México. Nem com as substituies de Kaká por Juninho Pernambucano, e de Robinho por Renato, meia do Sevilla, deram . Preocupante, mesmo, foi o empate em 2 a 2 com o Japo, em Colnia. Os japoneses, dirigidos por Zico, só no impediram a clasificao brasileira s semifinais porque o árbitro tunisiano anulou, alegando , um gol legítimo marcado lateral Akira Kaji aos trs minutos.

Atuaes que encantaram o

Duas grandes atuaes nos jogos decisivos foram suficientes para preocupao. Mais que isso, atestaram a eficácia do de Parreira (bastava o que seria quando Ronaldo entrasse no de Robinho) e faziam do Brasil no só o campeo da das Confederaes também o ( prematura e, se veria, enganosa) da do de 2006.

Primeiro, foram os 3 a 2 a Alemanha, em Nuremberg. Dois gols de Adriano e um de Ronaldinho Gaúcho eram os resultados da eficincia dos dois somada perfeita contribuio de Kaká e Robinho. , os 4 a 1 a argy, na final em Frankfurt. , . Era uma resposta aos velhos rivais que os tinha , trs semanas antes, em Buenos Aires. Dois gols de Adriano, um de Ronaldinho Gaúcho e outro de Kaká construíram a goleada mais uma vez, bastava o que seria quando os gols de Ronaldo se somassem aos de seus trs companheiros de mágico.

O otimismo contagiou todo . Até os que no tinham que uma se motivaram novamente. Cafu, sonhando em um recorde: o de ser primeiro capito a levantar a taa de campeo pela segunda vez. Roberto Carlos, vendo a de ser definitivamente o melhor lateral de todos os tempos (teria tantos títulos mundiais quanto Nilton Santos e mais uma -americano). E Ronaldo, pensando em superar o alemo Gerd Mller da maior de gols em Copas do . Dos trs, seria o único -.

Esta das Confederaes acabou sendo a primeira em que se compreendeu o pouco ou que ela para se foras e com um ano de antecedncia. Pois o Brasil campeo, que encantara (e contagiara) , aprenderia na Alemanha que quadrados, mágicos ou no, funcionam quando seus quatro lados fracassam.

GManuela
 
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