Copa de 1954: Na Suía, Brasil renovado, mas sem vivnc

Copa de 1954: Na Suía, Brasil renovado, mas sem vivnc

Mensagempor EAmanda » Sáb Mai 24, 2014 12:00

Copa de 1954: Na Suía, Brasil , sem vivncia internacional

RIO - No foi a da camisa branca pela amarela que distinguiu a seleo brasileira de 1950 da que participou da do , em 1954, na Suía. Se num a de informao quase tudo elas se pareciam, a primeira sabia, menos, que de adversário iria na deciso. Os uruguaios eram velhos conhecidos dos brasileiros, as duas selees já tinham se cruzado 30 vezes antes, em amistosos, na Rio e em Campeonatos -Americanos. , a no ocorrera por no se quem estava do outro lado. Já em 1954, quem no Brasil já vira jogar a seleo húngara de Puskas, Kocsis e Hidegkuti, campe olímpica de 1952?

No que capítulo deva comear , isto é, com o "por qu" que se exige nos insucessos do futebol . realmente a experincia de dirigentes, treinadores e mesmo jogadores em relao primeira do que se realizaria na Europa, da Segunda , era quase nenhuma. As excurses de clubes brasileiros no eram to frequentes quanto se tornariam de 1958. E, mesmo quando aconteciam, pouca ofereciam para observaes, análises, estudos dos adversários, com jogos disputados entre viagens apressadas entre uma cidade e outra. Seleo brasileira? Só tinha ido Europa para as Copas do de 1934 e 1938. Sem os recursos de hoje (televisionamento ao , videoteipes, dados computadorizados), o treinador daqueles tempos, interessado em o que se passava no futebol europeu, tinha de ir para .

Era o de Alfredo Moreira Jr., Zezé Moreira, que substituiu Flávio Costa da seleo brasileira. Zezé pouco viajara com o Botafogo ou o Fluminense, seus clubes até ento. Seu de futebol tinha a mesma de seus colegas de profisso no Brasil: a experincia vivida jogador e, , treinador de equipes de clubes, de seleo. levava uma Flávio Costa: a mente mais para as inovaes táticas que iam acontecendo. Também ele tivera contato com Dori Kruschner, quando trocara o Flamengo de Flávio Costa seu Botafogo. Aprendera com o húngaro os fundamentos do WM e os adaptou, com xito, ao individualismo do jogador . Por desse individualismo consequncia da excepcionalidade técnica de jogadores Zizinho, Ademir e Jair, o trio de 1950, e seus sucessores, Julinho Botelho e Didi, dois nomes certos para 1954 era confesso da marcao por que Flávio utilizara contra os uruguaios. Escolhido para a seleo brasileira seu sucesso no Fluminense ( "timinho", asim pela quantidade de jogadores medianos entre seus titulares, sagrara-se campeo carioca em 1951), Zezé Moreira foi, de inicio, . Confundiram sua "marcao por zona" com defensivismo, quando, na , as limitaes do time do Fluminense é que lhe deram tal aparncia.

Essas consideraes táticas, no entanto, no interferiram na feita pela CBD, ainda presidida por Rivadá Corra Meyer (durante a do de 1950, por motivo de doena, fora interinamente substituído por Mário Polo). Uma , antes de tudo, pensada. da de 1950, a seleo brasileira ficou 20 meses inativa, se convalescendo. Nesse período, de amistosos, torneios continentais, copas com uruguaios, argies, paraguaios ou rotos. A representao só voltou a em abril de 1952 para a no primeiro Campeonato Pan-Americano organizado Chile. Seu treinador, o que levara o "timinho" tricolor ao título carioca.

Dos convocados por Zezé, poucos tinham entre os 22 de 1950. Dos titulares de dois anos antes, Ademir Menezes, Bauer, Friaa e Bigode. Dos reservas, Castilho, Ely do , Baltazar, Rodrigues e Nílton Santos. Ao as ausncias de Zizinho e Jair, o treinador cometeu seu primeiro : a eles o mesmo individualismo que, em sua opinio, era um dos trunfos do futebol . tudo está quando acaba e o Brasil conquistou naquele Pan-Americano seu primeiro título no exterior Zezé Moreira tinha a preferncia da CBD para ir Suía.

Entre os dois campeonatos, o Pan-Americano e a do , houve conturbado parntese: o Campeonato -Americano de 1953, em Lima. Nele, outro de Zezé: alegando problemas profissionais que o impediam de ausentar-se do Rio, ele indicou para substituí-lo um de seus irmos treinadores, Aimoré Moreira. A do título para o Paraguai foi o menos . Aimoré desmontou toda a que Zezé construíra, no repetiu o uma só vez, combinou seis jogadores (Bauer, Brandozinho, Ely, Danilo, Didi e Zizinho) em setes meios de diferentes e aliou-se ao da delegao, José Lins do , e ao médico Paes Barreto, contra as posies de Zizinho, segundo eles, um .

Tudo porque o jogador do Bangu, no papel de capito, representou os companheiros na pelos prmios no -Americano serem inferiores aos do Pan-Americano. , com dores musculares, Zizinho recusou-se a entrar em na desempate (3 a 2 para o Paraguai), o efeito de uma injeo recomendada médico. Pela rebeldia, seria da seleo. Em princí, para .

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