Pelé o maior

LONDRES A pujana da inglesa foi to . Arranha-céus cada vez mais numerosos disputam o espao aéreo londrino. Confirmam que os investimentos bilionários da indústria da construo nos últimos anos no serviram de combustível para a expanso da cidade para os lados, mudaram de uma vez por todas a . Os pátios cercados pelos tradicionais prédios baixos em tijolinho remanescentes no da Londres victoriana descrita e vivida por Charles Dickens hoje vivem escondidos entre os espiges de vidro e ferro por onde se espalham as empresas e bancos que ocuparam o bairro que ficou a "City", o financeiro da .

Até pouco atrás, dois dos principais cartes postais da cidade, a de Saint na mesma vizinhana e o Big Ben determinavam uma espécie de imaginário do gabarito de Londres.

Eram a referncia no . boa dos velhos prédios que, em , tinham no máximo cinco andares vem dando a megaempreendimentos com tecnologia de que desenham os céus da . da New London Architecture (NLA) que, neste exato há 236 arranha-céus em construo na cidade, ou com permisso concedida para do papel nos próximos anos.

O causou entre as próprias autoridades locais, quando o documento foi apresentado prefeitura, segundo o presidente da NLA Peter Murray. As autorizaes para novas construes so concedidas por bairros. , no há uma contabilizao centralizada para a cidade um todo. "Alguns observadores temem que o está acontecendo em Londres a um estilo -tudo de Dubai ou Xangai", diz o documento.

Há áreas que podem para cima sem problemas. há outras em que há muitos investidores individuais e no se sabe qual será o final. um de imagens 3-D que mostre se á, na prática a ocupao disse Muray.

Para muitos, embora ainda tenha seus recantos de charme, a cidade que cresce em uma os anos 1930, comea a sua dimenso humana. Erguida em 1710, a de Saint , com seus 111,3 metros de , parece perto do Shard (com 306 metros), assinado badalado arquiteto Renzo Piano, hoje o edifício mais da Europa.

De com o , prédios altíssimos o One Canada Square, de César Pelli, o Gherkin (ou pepino) foi apelidada a ogiva gigante de Norman Forster, ou o Shard "incrementaram o status de Londres na cena mundial, criando para a cidade uma espécie de visual de potncia global", afirma o .

do Tmisa, em as quatro chaminés gigantes da antiga usina de fora de Battersea, no vídeo Help! dos Beatles, e de disco do Pink Floyd, tero de a ateno dos transeuntes com dezenas de novos prédios e empreendimentos residenciais e comerciais comeam a povoar a área, até pouco atrás sucateada, que já uma . O emblemático edifício do século XVIII, outro carto postal da cidade, de muita polmica, também será e transformado num de apartamentos residenciais, comerciais e shopping center, pelas mos de um da ásia que se disps a investir menos que oito bilhes de libras no , mais que R$ 25 bilhes.

a construo que vem garantindo o desempenho da economia britnica, sobretudo durante o período mais crítico da crise financeira global iniciada em 2008 da qual muitos países ainda no saíram totalmente.

Os preos de imóveis foram to altos na . Londres é a única regio do onde o dos preos parece no , ao de a populao para fora.

A explicao para o aquecimento imobiliário está no da cidade. A populao da cresce duas vezes mais do que a do do país. Entre 2011 e 2012, o número de habitantes de Londres aumentou em 1,3%, atingindo 8,3 milhes de pessoas. a estimativa é que até 2031 passe a 11 milhes. , sero de trs milhes de pessoas a mais na por e escritórios de na cidade.

Segundo Muray, a do espao aéreo tornou-se a mais viável para a cidade e as distncias entre a e .

Ainda no acho que a cidade tenha a sua dimenso humana. é planejamento- disse Muray.

Segundo o presidente da NLA, preocupam em os empreendimentos do Tmisa, que podem se uma . Há quem diga que Londres está ficando mais parecida com a novaiorquina Manhattan e cada vez mais distante do cenário idílico do bairro de Notting Hill que ganhou com o entre os personagens de Hugh Grant e Julia Roberts no filme "Um Notting Hill", que virou um dos roteiros turísticos da cidade.