Fracasso do governo Hollande dilapidou imagem do Partido Soc

Fracasso do governo Hollande dilapidou imagem do Partido Soc

Mensagempor ANilda » Ter Ago 26, 2014 02:09

Fracasso do Hollande dilapidou imagem do Socialista, que discute refundao

Desiluso. O premier Manuel Valls ( esquerda) e o presidente Franois Hollande: hoje, socialistas estariam fora de um hipotético segundo turno nas próximas eleies presidenciais - ALAIN JOCARD / AFP

PARIS Em 2017, a vencerá as eleies presidenciais na Frana após a eliminao no primeiro turno do candidato do Socialista (PS), o ento primeiro-ministro Manuel Valls, na com Marine Le Pen, da extrema- da (FN). O á com nomes da radical em seu ministério. Em seu pronunciamento na TV, o recém- presidente da República á que esta deciso foi uma democrática e republicana ao de a dos eleitores de Marine Le Pen. O presidente , Franois Hollande, havia invocado razes pessoais para sua aposentadoria política e no concorrer reeleio. em , o PS se interrogará: a ?

A previso encerra o Esquerda: o de uma desiluso (ed. Textuel), do soció ric Fasin, de Cincias Políticas da Universidade Paris 8. Formulada uma fábula, enfatiza o , a assombra socialistas em noites insones. Mesmo que ainda faltem dois anos e para o pleito que definirá o do Palácio do Eliseu no próximo , as pesquisas de opinio apontam hoje a excluso do atual presidente do segundo turno, se fosse o candidato definido . Com econmico , desemprego em e índice de popularidade em , o balano do Hollande até no favorece cenários eleitorais otimistas. além do receio do veredicto das urnas já negativo nos recentes pleitos municipal e europeu , o PS entrou em crise existencial e de identidade, deitou no div, e vem sendo de a esquerda no país.

Em junho , o próprio premier Manuel Valls acusou o golpe e alertou aos socialistas: A esquerda pode .

Ela (a esquerda), esteve to fraca na história da 5 República (fundada pela Constituio de 1958). Sentimos que chegamos ao final de alguma coisas, ao final mesmo de um ciclo histó para o nosso desabafou na reunio fechada do do PS.

o slogan de presidente da mudana, Hollande viu o PS de 25 miltantes em seus dois anos de . No mesmo partidário, Valls no descartou vaticínios pesimistas:

Nosso país pode se e se a Marine Le Pen. , podemos numa era, na qual o de Marine Le Pen no segundo turno existe.

ideias de

ric Fassin aponta uma direitizao do PS, uma renúncia ideológica mais do que um fracasso político:

No comeo deste ano, Franois Hollande reinvindicou ser -democrata. A mídia saudou esta declarao um coming out. sua política tem a com a -democracia, que supe a de um equilí entre e . Ora, o presidente prope no mesmo um de , que é um presente para o patronato sem contrapartida para os trabalhadores. Ele foi declarando: Meu é a finana. Uma vez no , se quer o dos patres. de assumir a -democracia, ele a reivindica para melhor enterrá-la.

O franco- Eduardo Cypel, nome em ascenso no PS, tem se multiplicado em programas de TV, de rádio e em artigos em jornais e revistas para a crise socialista e no o eleitorado do em . O minimiza a desfiliao de militantes, ao defini-la um fenmeno e conjuntural. E desqualifica briguinha de palavras o atual em torno de nomenclaturas ideológicas.

Há o PS é um -democrático, que aceita a economia de mercado, que acredita que ela deve ser regulada . Acho tudo isto estéril. Temos de palavras e definies novas para deste jogo de -democracia, um que já está desgastado, experincia da esquerda anglo-sax, de Tony Blair, que ganhou uma conotao .

Para Cypel, so necessárias uma refundao do PS e uma do atual francs, num de econmico, sem liberalizar tudo quer a , . A primeira será deflagrada no próximo de semana, durante o tradicional do no final do vero europeu, na cidade de La Rochelle. A reunio á as regras para a convocao dos Estados Gerais do PS, um e de discusso.

A esquerda no está morta, o PS pode . A esquerda pode sumir do eixo da política francesa se perdermos a credibilidade a prazo. Precisamos redefinir a identidade do PS e o nosso projeto. á ser concluído até dezembro. Teremos uns trs meses para rediscutir nossa . No ano que vem á um congresso, e um texto final á ser votado pelos miltantes e o explica.

renzi, a esperana

ric Fasin só v alguma saída para o PS se for estancada a tendncia crescente de imita a e no se submeter ao realismo, alternativas. Do contrário, a extrema- será fortalecida. Na Frana, a fragilidade do PS no favoreceu a esquerda radical, ocorreu na Grécia, por exemplo. Para o soció, uma das explicaes é sócio-econmica:

Os planos de so mais radicais na Grécia. Na Frana, uma da populao permanece relativamente protegida. Os gregos no tm mais a ; os franceses ainda acreditam alguns privilégios, e temem ainda mais o questionamento de velhos hábitos.

A decepo Hollande na esquerda europeia foi substituída pela esperana no primeiro-ministro italiano Matteo Renzi, líder do Democrático (PD). Fasin, no entanto, se cético com esta hipótese:

a mesma história: de Blair a Zapatero (José Luis, ex-líder socialista ) fizeram que o é uma esquerda moderna, ou seja, além da look , políticos que consideram que a oposio entre e esquerda está ultrapassada. Com Renzi é a mesma coisa. Enquanto se a esquerda renunciando a ser de esquerda se fará o jogo da direitizao, condenando a esquerda ao fracasso.

ANilda
 
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