WASHINGTON O ministro das Relaes Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, esteve
ontem por 43 minutos com a do de Segurana dos EUA,
Susan Rice, para explicaes as mudanas anunciadas
presidente americano, Barack Obama, nos programas de espionagem da Agncia de
Segurana (NSA). Mantendo sigilo o conteúdo, o chanceler
minimizou o impacto da as relaes bilaterais - arranhadas
a de que a presidente Dilma Rousseff foi diretamente monitorada pela
Inteligncia americana - e disse que a visita Branca foi mais uma
na soluo da controvérsia.
- Saio (dos EUA) - afirmou Figueiredo, ao ser perguntado se deixava o
país mais com as relaes bilaterais. - No é reaproximao, o
é do de diá entre mim e Susan Rice, pelos
presidentes Dilma e Obama. A reunio no esgotou o de .
No é uma no meu nível e no da Susan que vai levar a uma melhoria das
relaes.
Figueiredo no quis se o Brasil insistiu no de desculpas
demandado por Dilma em seu a das Naes
Unidas, em setembro, dias após a presidente uma visita de
agendada para outubro. Tampouco o chanceler contou se Susan Rice acenou com esta
. Obama já disse em que os EUA entendem preocupaes dos
aliados, que no vo se por seus servios de espionagem serem
mais eficientes.
- O lado americano sabe exatamente e perfeitamente o que queremos dele -
afirmou o chanceler.
O ministro disse ainda que um possível de ao Brasil
ex-técnico da NSA Edward Snowden, responsável por os documentos que
expuseram o alcance da espionagem dos EUA, no foi do com Susan
Rice.
O de Segurana da Branca também esquivou-se de
detalhes da reunio com Figueiredo. Em nota protocolar, afirmou que os EUA e o
Brasil so parceiros estratégicos e, no , Susan Rice exps os
resultados da reviso das atividades de Inteligncia dos EUA e as reformas a
serem implementadas.
obama muda comando da nsa
O Branca foi por Susan Rice, em ligao ao chanceler
, no dia 16. Ela revelou na ocasio a Figueiredo que Obama anunciaria
no dia seguinte mudanas nos programas de espionagem e pediu que o ministro
marcasse uma data para a reunio entre ambos. O ministro no quis as
propostas gerais delineadas por Obama, a transparncia das
atividades de monitoramento e o escopo da vigilncia conduzida pela NSA
do país e no exterior, ou o de detalhamento que recebeu da
Branca. no se mostrou com o que ouviu de Susan Rice.
- A reunio serviu para que ela explicasse as mudanas no de coleta
de dados americano. havido esta , no há um impacto
desta nas relaes. As explicaes dela levam o Brasil a
a situao, é um prático, no foi uma decisiva - ponderou.
A entre Figueiredo e Rice acontece no em que o
americano prepara-se para o comando de sua espionagem. Deve ser anunciado
em o nome do vice-almirante Michael Rogers o da NSA e do
Comando Cibernético dos EUA, unidade do Pentágono em 2009. Atualmente, os
dois órgos so comandados general Keith Alexander, que se aposenta em
maro e está da NSA 2005.
Segundo o Washington Post, Rogers foi pessoalmente entrevistado por Obama
na semana , numa da do no em que o
da NSA tem sido duramente criticado. O vice-almirante ainda á
por uma sabatina no Senado antes de ser nos cargos para os
quais foi .