Pelé o maior

UGANDA A Nyaring Panchol, com pouco mais de quatro semanas de , nasceu durante a de sua me do no Sudo do . Athieng Agok, de 19 anos, estava no final da quando homens armados comearam a e casas em sua cidade perto de Bor, no de Jonglei, em dezembro do ano , trs dias após o país entrar em uma de violncia. Ela correu para o , e quando as dores comearam deitou-se a de uma árvore. Nyaring, que na língua Dinka significa corrida ou , está entre os nomes de meninas mais populares no de trnsito de Dzaipi, no de Uganda - que se encaixa perfeitamente s circunstncias as quais elas vieram ao .

Felizmente, Athieng tinha sua me, Angelina Ayun de 35 anos, para ajudá-la. Durante todo o dia, com tiros ecoando em torno das duas, elas se escondiam no quando as contraes se tornavam mais frequentes. meia-noite, a Nyaring veio ao .

- Havia uma enfermeira conosco, ela ficou com e fugiu - Angelina agncia de refugiados da ONU.

O parto foi to que Athieng desmaiou. , quando acordou, teve que todas as suas foras para a para do - primeiro em um da ONU para a , Juba, e de até a com Uganda. Já em segurana, conseguiu para seu e que a filha havia . a ligao no durou suficiente para ela onde ele estava. , as trs geraes de mulheres vivem em uma dada a elas tio de Athieng.

- Ninguém é forado a seu país sem - diz ela, de uma segunda vez sem absolutamente . - Vou , pois a vai para .

O de Dzaipi está entre as regies que mais receberam refugiados do Sudo do . Morando há poucas semanas, Martha Anger, de 20 anos, passou por um drama parecido. Ela fugiu no início de janeiro, quando estava a de sua filha .

- Homens vestidos com uniforme , carregando fuzis AK-47 invadiram nossa . Era noite quando eles vieram, ordenando que todos deixassem suas casas. Eram de 10 ou mais, e sem nos abriram . Quando as pessoas comearam a em ao tiroteio, minhas dores de parto tinham de comear. Eu corri, corri, corri e corri - agncia humanitária Irin. - Busquei refúgio em uma córrego. descobri que nove dos meus parentes haviam sido gravemente feridos durante o tiroteio e 11 deles estavam mortos.

No dia seguinte, sua filha, também chamada Nyaring, nasceu.

- eu estou vivendo refugiada em Uganda, que eu havia . Tenho uma filhinha sem avó ou . Nyaring no está to . Nos últimos dois dias teve febre. O beb no tem e eu tenho que abraá-la para mant-la aquecida durante a noite - explica.

Enquanto um número de mulheres dá todos os dias no de saúde de Dzaipi, muitas outra esto tendo seus filhos no próprio de trnsito, muitas vezes em . A agncia de refugiados da ONU (Acnur) está usando voluntários e cartazes para que os servios de saúde esto disponíveis gratuitamente.

- Temos grandes desafios com a de trabalhadores locais por de todos os novos refugiados que esto sendo atendidos no de saúde. A maternidade também é , com 10 camas para toda instalao, enquanto há muitas mulheres grávidas no de trnsito. Nós estamos trabalhando com nossos parceiros da área de saúde para tentar resolver essas lacunas - explica Khamis Khamis, regional de saúde do Acnur.

A de violncia no Sudo do , o mais país do , já causou o deslocamento de aproximadamente 400 pessoas. Outros 125 refugiados -sudaneses vivem atualmente em países vizinhos, Etió, Qunia, Uganda e Sudo.