TEL AVIV Uma silenciosa está sendo travada nas salas de de Jerusalém Oriental. No da , os livros escolares que servem de para a educao de 78 alunos palestinos na árabe da cidade sagrada, controlada por Israel a dos Seis Dias, em 1967. De um lado do ringue, educadores palestinos reclamam da interveno israelense no currículo escolar. Do outro, autoridades israelenses acusam os palestinos de incitarem nas crianas o ódio e a violncia contra o . No da , pais confusos quanto melhor educao que podem a seus filhos.
. O israelense quer impor sua educao nas nossas escolas. nosso currículo segue o da Jordnia, no o de Israel reclama Samir Jibril, diretor do Departamento de Educao Palestina de Jerusalém Oriental, se referindo ao de que essa da cidade era controlada pela Jordnia antes de 1967.
A questo do currículo escolar em Jerusalém Oriental é to complicada quanto a situao dos de 250 árabes que moram no lado oriental da cidade. Os israelenses controlam os dois lados 1967, oferecem a eles a cidadania, , por no aceitarem o controle israelense da oriental, poucos aceitam se cidados, optando status de residentes de Jerusalém.
Símbolos censurados
No das escolas, a travada há 46 anos está se acirrando. De 1967 a 1973, Israel exigiu que os alunos de Jerusalém Oriental estudassem com livros escolares israelenses, mesmo que em árabe. Isso causou uma em de alunos das escolas. Em 1973, o israelense voltou atrás e deixou que os palestinos de Jerusalém Oriental seguissem o currículo jordaniano. , em 2011, uma mudana irritou os palestinos: o Ministério da Educao de Israel decidiu intervir nos livros escolares, modificando partes que considera problemáticas. A mudana levou o Ministério da Educao palestino a enviar uma reclamao Unesco, a Organizao das Naes Unidas para a Educao, a Cincia e a . A resposta é esperada a .
Eles deletaram tudo o que tem a com nacionalidade palestina. Da ao , passando da Palestina histórica. reclama Samir Jibril, mostrando um que detalha a , com páginas dos livros escolares antes e das mudanas. esses so símbolos e conceitos que fazem da nossa .
Os livros censurados esto sendo estudados nas 56 escolas públicas de Jerusalém Oriental nas quais estudam 41 alunos palestinos. as modificaes foram rechaadas pelas 69 escolas privadas, onde estudam 36 alunos.
Jibril dá exemplos do que ele de adulterao: numa das páginas de um escolar, o de um palestino foi . Poemas que fazem meno intifada ( popular contra Israel) também foram retirados, além de frases do líder palestino Yasser Arafat e até versos do Alcoro que pregam o martírio. Um exemplo é um do e palestino Mahmoud Darwish, que diz: Todo céu voc é um , o que poderia ser interpretado uma crítica ocupao israelense de territórios palestinos.
Os israelenses tentam nos impor seu currículo. Acham que vo controlar para Jerusalém inteira. , além da terra, querem também controlar nossas mentes acusa Abdel Karim Lafi, diretor do Comit Árabe de Pais de Jerusalém Oriental.
Incitao ao ódio
A prefeitura de Jerusalém e o Ministério da Educao de Israel admitem a aos livros escolares dos alunos de Jerusalém Oriental para, segundo eles, a incitao violncia. As autoridades do alguns exemplos do que consideram impróprio, s crianas que a jihad ( santa contra os infiéis) é a coisa mais de para Deus ou que o papel de shahid (mártir, ou militante suicida) é o mais de todos.
Decidimos tirar dos livros escolares trechos que incitam violncia contra Israel e judeus. Poemas e artigos que advogam a armada, a jihad, foram apagados, no os que tm a com identidade afirma David Koren, para a assuntos de Jerusalém Oriental da Prefeitura de Jerusalém. Acho que nenhum país, Japo, Brasil ou ndia, se sentiria se uma da populao fosse educada para contra a outra .
no é só em Jerusalém Oriental que as crianas palestinas servem de pees no da Terra Santa. Na de Gaza, as salas de também se tornaram a de lana na entre israelenses e palestinos. Pela primeira vez que tomou o controle do território, em 2007, o islmico Hamas lanou livros escolares próprios para aos 55 alunos de 14 a 17 anos do território o que acha que eles devem .
No currículo, os Acordos de Oslo no existem, judeus e sionistas esto ligados extinta nao de Israel, o de Israel no existe e a Torá (a Bíblia judaica), é uma fabricao.
Livros escolares so um de o ethos . Quando um líder diz , nem todos escutam. quando está escrito num escolar, todas as crianas sero expostas a esse em diz Daniel Bar-Tal, da Universidade de Tel Aviv, que recentemente ajudou a um relatório incitao ao ódio nos livros escolares de israelenses e palestinos.
O currículo leva a mais um racha entre o 1,7 milho de palestinos de Gaza e os 2,5 milhes da Cisjordnia, sem os 250 de Jerusalém Oriental. Na prática, os alunos dos trs territórios nos quais os palestinos sonham um esto estudando com livros completamente diferentes.
Estamos nos afastando culturalmente. Divididos, vamos nos ainda mais acredita Samir Jibril, diretor do Departamento de Educao Palestina de Jerusalém Oriental.