O preo da jihad

O preo da jihad

Mensagempor MLygia » Seg Set 29, 2014 10:24


. Miltantes do Islmico marcham em imagem retirada de vídeo divulgada : EUA e aliados atacaram refinarias para tentar recursos disposio dos jihadistas que dominam partes do Iraque e da Síria
- HO /
AFP/23-9-2014

GENEBRA O Islmico (EI) o extremista sunita que conquistou vastas áreas do Iraque e da Síria usando á muitos de seus homens e armas nos bombardeios da coalizo de países liderada pelos Estados Unidos. sua arma mais poderosa ainda está de ser eliminada: sua .

Ricos indivíduos de Qatar, Kuwait, Turquia e ábia Saudita e suspeita-se até dos próprios governos so frequentemente citados tendo financiado boa dos grupos armados sunitas operando hoje na Síria, incluindo o Islmico. Quanto destas doaes foi nas mos dos extremistas do Islmico? Ninguém sabe. O objetivo de todos é o mesmo: o líder sírio Bashar al-Assad e os adversários históricos dos sunitas os xiitas (no comando do Iraque) e os alauitas (minoria disidente do xiismo que domina a Síria e da qual Assad faz ).

a da por trás da má de do Islmico no vem daí, afirmam especialistas. Vem da venda de petróleo, sobretudo. também das extorses da populao nestes dois países e do que obtém com raptos e reféns. O Isis (outra sigla para Islmico) levanta a maior de seu localmente no Iraque e na Síria, constatou Howard Shatz, economista da Rand Corporation, e ex-integrante do de Consultores Econmicos da Branca, que hoje faz de um de pesquisadores que está estudando mais de 150 de documentos e manuais produzidos pelos extremistas entre 2005 e 2010, e que foram confiscados nas batalhas.

Ele calcula que de 2006 a 2009 o que originou o Islmico o Islmico do Iraque conseguiu US$ 2 bilhes vendendo petróleo contrabandeado da refinaria de Beiji, no do Iraque, que foi de uma em julho. O Islmico, no seu cálculo, controla de 12 campos de petróleo na Síria e no Iraque, com de um máximo de 150 barris por dia, além de refinarias. E vende para quem quiser para intermediários na Síria, Turquia, regio do Curdisto no Iraque, o Ir e até mesmo o de Assad, diz Shatz. As vendas ocorrem com grandes descontos em relao aos preos mundiais. , mesmo assim, as receitas foram estimadas em US$ 1 milho, US$ 2 milhes e até US$ 3 milhes por dia, escreveu o .

O americano está disso. Avies dos EUA, ábia Saudita e Emirados Árabes bombardearam esta semana 12 pequenas refinarias de petróleo na Síria que, segundo o americano, produzem 300 a 500 barris por dia. Elas geravam US$ 2 milhes diários para o extremista , com vendas no mercado .

Em agosto, o Islmico havia seis campos de petróleo no do Iraque. no mesmo ms perderam o controle do de Ajeel, dos bombardeios americanos e do contra- das tropas curdas do Iraque conhecidas peshmergas.

CIA sabia do financiamento árabe

Michael Stephens, diretor do Royal United Services Institute, no Qatar, diz que é difícil quanto de pessoas ou governos da regio foi para o Islmico. Uma coisa é certa, diz : bilhes de dólares foram transferidos para a Síria para financiar diversos grupos de oposio em muitos casos, com e aprovao da CIA a agncia de Inteligncia dos EUA, e monitoramento dos países ocidentais.

Eles (os americanos) estavam certamente envolvidos em as transferncias do Qatar e os procedimentos para isso. No há dú de que os americanos tinham afirma.

Só o Qatar, segundo ele, mobilizou US$ 3 bilhes para grupos rebeldes sírios o início da crise, por de agosto de 2011. O esquema funciona ou funcionou asim, descreve Stephens: fundos so transferidos para intermediários na Turquia e na Jordnia, que se encarregavam de pela . Em alguns casos, intermediários convidam os líderes das faces de oposio a Assad a vir buscar o na Turquia ou na Jordnia.

disso aconteceu a superviso de países ocidentais. O que cruzou a Síria em 2012 e 2013 foi fortemente monitorado. Isso era supervisionado, s vezes pela CIA ou pela Jordnia ou Turquia. Vários países foram envolvidos. (As transferncias) tiveram, menos, a aprovao dos americanos, que deliberadamente apoiaram grupos (de oposio a Assad) na Síria explicou o

ábia Saudita e Qatar, por exemplo, acreditando que o presidente sírio Assad seria do , aconteceu com ditadores em vários países nas revoltas da chamada Primavera Árabe (Tunísia, Egito, Líbia), financiaram grupos com fortes convices islamistas, segundo o ingls. Entre eles: Liwaal-Tawhid, Ahrar al-Sham, Jaish al-Islam todos fortemente ligados aos extremistas da al-Nusra, a da Al-Qaeda na Síria.

No ano , segundo Stephens, havia de 450 grupos rebeldes operando na Síria. Daí a de qual o montante deste a inúmeros grupos de oposio a Assad foi direta ou indiretamente nas mos do Islmico:

Em termos de financiamento direto para o Islmico é difícil de quantificar. Geralmente isso é por indivíduos com alinhamento ideológico (com o Islmico) e que usam para quantias explica Stephens.

Num produzido para o instituto de Brookings Institute, em Washington, em dezembro , a Elisabeth Dickinson identificou o Kuwait, riquíssimo país do Golfo, um foco de coleta das centenas de milhes de dólares de doadores privados que financiam grupos rebeldes na Síria. Eles se aproveitam das regras financeiras relativamente frouxas do Kuwait para para de grupos rebeldes.

E há evidncias, segundo Dickinson, de que doadores teriam rebeldes que cometeram atrocidades e que esto diretamente ligados ao terrorista Al-Qaeda. Antes de na Síria, o passa por Turquia, Líbano ou Jordnia. E menos seis doadores do Kuwait viajavam pessoalmente para a Síria para o . O Departamento do dos EUA está desta atividade e manifestou preocupao com esse fluxo de financiamento , escreveu Dickinson.

Lori Plotkin Boghardt, pesquisadora do Washington Institute for Near East Policy, em Washington, diz que nos últimos anos o Islmico tem praticamente se autofinanciado, isto é, obtido essencialmente com suas aes na Síria e no Iraque (venda de petróleo, extorses, reféns). ela alerta que no se pode o papel dos doadores dos países árabes.

Os governos do Qatar, Kuwait e ábia Saudita estariam financiando diretamente o Islmico? Boghardt acha que no. Washington tem insistido que no há evidncias disso. E segundo a pesquisadora, seu no falaria isso se tivesse evidncias do contrário. Onde ela acha que pode falhas é na disposio dos governos destes países em que doadores privados financiem extremistas. E aí entra a política éstica.

No Kuwait, alguns dos que levantam para grupos terroristas so figuras poderosas e populares no país. Alguns so clérigos e há até políticos, já que o Kuwait é um dos países mais abertos polticamente no Golfo, tendo até um explica.

Nós no financiamos terroristas

O Kuwait tem sido afetado nos últimos anos por várias crises entre a famí que comanda o país al-Sabah e o , e que culminaram com um boicote das eleies de 2012 pela oposio. clérigos e poderosos políticos por da Síria, , tem implicaes ésticas para a famí , diz Boghardt. Já o Qatar, pela famí al-Thani há quase 150 anos, tem um dos ambientes políticos mais fechados entre os países do Golfo. Para e tirar a presso dos islamistas internos, explica Boghardt, o fechou os olhos para o de seus cidados aos grupos islamistas no , sobretudo na Síria e Iraque.

o Qatar uniu-se ao de países que, o comando dos EUA, tentam o Islmico. O país abriga uma das bases militares dos EUA na regio. Numa entrevista rede de televiso americana CNN, esta semana, o emir do Qatar, o xeique Tamim bin Hamad al-Thani, assegurou:

Nós no financiamos terroristas acrescentando a de que nem todo islamista é terrorista.

Para Boghardt, ábia Saudita e Emirados Árabes Unidos so hoje os países que fazem o maior esforo para o fluxo de para grupos terroristas na Síria e no Iraque. E o motivo é : seus governos já foram de terroristas. O Islmico é também uma ameaa a eles.

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