BUENOS AIRES Numa deciso inédita e histórica para o país, o juiz argy Ariel Lijo processou, na noite de sexta-feira, o vice-presidente do país, Boudou, no escndalo Ciccone, no qual Boudou é de empresários amigos e supostos sócios para assumir o controle de uma das empresas gráficas da argy, onde é impressa a . Boudou foi processado por e negociaes incompatíveis com a funo pública. A dú que existe é o que fará a presidente Cristina Kirchner, que até optou por e até mesmo seu vice.
O juiz também processou José Maria ñez Carmona, e sócio de Boudou durante muitos anos. Carmona comandou, seguindo expressas ordens do vice argy, as negociaes com a famí Ciccone para com a empresa, em 2010. Na época, Boudou era ministro da Economia e, segundo as investigaes de Lijo e sua equipe de colaboradores, conseguiu que a Afip (a ) concedesse benefícios tributários empresa gráfica, para um de falncia. Em , com a companhia recuperada, a famí Ciccone aceitou vend-la para o fundo de investimentos The Old Fund, que era controlado por Alejandro Vanderbroele, testa de ferro do vice argy, que também foi processado pela Justia.
Outros trs suspeitos processados
O juiz processou, ainda, outros trs acusados de envolvimento no , entre eles Nicolás Ciccone, que teria negociado a venda da empresa para os supostos sócios de Boudou.
Lijo decidiu o vice para depor novamente, no próximo dia 16 de julho. Na sexta-feira, o próprio Boudou, que está em a Cuba e Panamá, pediu para seu . A deciso do juiz no foi uma , já que todas as informaes que circularam nas últimas semanas, que Boudou compareceu aos tribunais de Comodoro Py, no portenho, no início de junho, indicavam que o juiz tinha em seu provas contundentes para avanar no .
Boudou, que também é presidente do Senado, no pode ser por sua . Para uma deteno do vice é necessário, primeiro, um impeachment, que deve ser por maioria absoluta no Congresso. A oposio tem vários projetos de políticos prontos, estava esperando a deciso da Justia para o seguinte.
O juiz demonstrou que é ele quem manda neste , e no os advogados de Boudou, que pretendiam esticar os prazos ao máximo possível declarou o senador da Unio Cívica Radical, Ernesto Sanz.
Para o Jorge Lanata, um dos primeiros em o , ficou que, muitas vezes, o jornalismo a Justia.