BRASLIA - A brasileira Emiliane Coimbra, 21 anos, da cidade de Puerto Ayacucho, do Amazonas, Venezuela, será julgada pela justia venezuelana, acusada de participao em protestos na cidade. Ela chegou a ser detida na última tera-feira (19) por 24 horas. Emiliane foi presa, porque segurava cartazes com frases de protesto contra o , a de e a violncia.
A contou com exclusividade Agncia Brasil que quando foi presa, estava sozinha com os cartazes, em de seu irmo, porque os amigos haviam saído de perto dela.
Nós ainda no estávamos na rua protestando, os soldados chegaram e me viram com os cartazes na mo. Eles me questionaram, disseram que eu estava indo contra a pública e incitando a violncia contou.
Emiliane disse que vários alunos do colégio em que estuda estavam protestando, e ela resolveu participar. Os cartazes que os amigos confeccionaram tinham as frases: , ; a e a violncia. A contou que foi interrogada, e também o irmo dela.
uma estrangeira participa de um ato esse? perguntou um Eu disse que ia participar porque estávamos em uma , e queria ir .
A foi para a 52 Brigada de Infantaria de , e passou a noite no . Ela foi atendida servio consular do Brasil, os soldados receberam a de mant-la detida para uma audincia, realizada na quarta-feira (19).
fiquei sabendo que meus amigos queriam , em brigada, minha me chorou e pediu para eles no irem, porque poderia piorar a situao. Ento, no dia seguinte eu fui para o , e lá um público e dois advogados do consulado [do vice-consulado brasileiro na cidade] participaram lembra.
Ainda assustada, ela recorda que sentiu , porque antes da audincia ficou numa fechada. Parecia um calabouo, e eu chorei , lembrou-se.
Após a audincia, ela foi posta em liberdade, custodia . Ela no pode, , a cidade, e deve se periodicamente ao , enquanto o final no .
Emiliane disse que resolveu pelas dificuldades que está vivendo no país. Moramos há 15 anos. está faltando tudo por , pior do que mostram em Caracas. No se acha sabonete para , no se acha . Faz que eu no leite, porque no chega , queixou-se.
A também reclama da violncia. tem muitos assaltos, entram da da gente. Já assaltaram minha assim, relata.
a foi orientada a no mais. O consulado mesmo me explicou, porque sou estrangeira. Eu até pedi desculpas lá no , comenta.
O público Richard Díaz Urbina, que acompanha o , disse que a no cometeu , e que no estava infringindo a de cartazes de protesto. , arbitrariamente, o entendimento da polícia é que -se é um ato delitivo, explicou.
O vice-cnsul na cidade, Antnio , também conversou com a Agncia Brasil. Ele disse que o consulado forneceu dois advogados para acompanhá-la, e que ela está recebendo o devido, no é possível ainda se Emiliane será condenada.
Ela no é venezuelana, reside , e será julgada pela justia . Os advogados vo tentar que no há de uma , ainda há de priso, e até mesmo de deportao, concluiu.