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Projeto inédito de dirigíveis para transporte

MensagemEnviado: Dom Abr 06, 2014 12:39
por JLucia
Projeto iné de dirigíveis para recebe R$ 100 milhes do BNDES

RIO - Para os cidados comuns pode soar , para o BNDES e alguns empresários é uma séria: revolucionar o global de cargas com dirigíveis. Iné no , o projeto já movimenta mais de R$ 100 milhes e promete levantar voo até o de 2016. Ousada, a de uma que vai, ainda, um modal logístico prev uma de até 20 dirigíveis, que podero até 30 toneladas cada e o Brasil a de países Estados Unidos, Inglaterra, Rússia e Alemanha, que já tm projetos semelhantes.

A americana Lockheed Martin, por exemplo, pretende um dirigível para de tropas e equipamentos. A surgiu na do Afeganisto. Os canadenses, que tm de atender populao isolada em suas províncias geladas perto do Ártico, veem nos dirigíveis uma opo mais barata e s estradas. Russos e ingleses também tm projetos militares.

O projeto da Airship do Brasil é o primeiro do BNDES, da de infraestrutura, que conseguiu se enquadrar com a rubrica e as condies mais suaves da inovao. Localizada em So Carlos (SP), a empresa, que quer ser a Embraer dos dirigíveis tem sócios a Engevix, de engenharia, e a Bertolini, de transportes. Com uma tecnicamente viável, o conseguiu empréstimo de R$ 102,7 milhes do BNDES para investimentos que, na de e protó, chegaro a R$ 119 milhes.

Foi uma análise difícil, tivemos de técnicos para o exterior, descobrimos até que temos um funcionário com doutorado em dirigíveis, apoiamos o projeto por que ele é realmente viável, técnica e economicamente diz Ronaldo Vianna, do Departamento de Logística do BNDES.

Voando 500 metros do e com de até 120 quilmetros por hora, os dirigíveis da Airship do Brasil sero utilizados, em um primeiro , em situaes especiais. O equipamento se adapta ao de grandes volumes, turbinas de hidrelétricas ou pás de geradores eólicos, para locais de difícil , a Amaznia ou as plataformas do pré-sal, para áreas isoladas por catástrofes naturais. No e com modelos ainda com de até 200 toneladas os dirigíveis podero até mesmo os caminhes no de soja. O equipamento poderia em segurana do diretamente para os navios, aliviando estradas e portos.

A é revolucionária. Desafoga estradas e ferrovias, gera economia de, no mínimo, 25% no do , no problemas para avies e helicópteros e ainda é mais ecológica que os outros modais diz Vianna, que aprovou o financiamento em setembro de 2012.

O projeto comeou em 2006. O diretor técnico da empresa, James Waterhouse, que a era voltada a estudos e pesquisas. Em 2012, concluiu-se que era hora de investir na operacional. Ele diz que já há diversos pedidos de patentes pela empresa.

Primeiro foi necessário montar uma rede de engenheiros para o projeto. temos que em uma rede de pilotos afirma Waterhouse, lembrando que a empresa já comeou o de homologao juntos aos órgos públicos para que o protó possa até o de 2016, o que permitiria o início da operao em 2017.

Waterhouse garante que a tecnologia atual é mais moderna e que no há mais riscos de exploso, no , graas ao do gás hé. Ele diz ainda que a viabilidade econmica está comprovada:

Estimamos que nos próximos anos sero necessários de a 1.500 geradores de eólica, quase em locais de difícil . Podemos uma para montar e as linhas de transmisso de na Amaznia.

Além do projeto de um dirigível , de até 140 metros de comprimento e de de 30 toneladas, a empresa pode aproveitar a para dirigíveis menores. Estes podero ser utilizados antenas móveis em locais de concentrao de pessoas, um jogo de futebol. Há outra empresa em Campinas (SP) que desenvolve um , a Altave.

No , alemes investiram US$ 600 milhes, sem sucesso, em um projeto . A empresa esbarrou no 11 de Setembro e no da das empresas de tecnologia nos mercados. Segundo Sergio Varella, uma das poucas pessoas do com doutorado em dirigíveis, o esteve em radar quando havia crises nos preos de petróleo.

Tecnologia avanada

Varella comeou a se interessar por dirigíveis nos anos 80, quando o planejava investir até US$ 1 bilho ( época) para uma rede de deste na Amaznia. A idéia no vingou, foi o que o fez tudo e ir Inglaterra doutorado no .

Ao , tornou-se sócio, com Jerry, no dirigível da Pepsi que sobrevoava o Rio. Ele explica que a planejada é da que existe no imaginário das pessoas, pois a tecnologia é mais desenvolvida. Hoje há 15 dirigíveis de publicidade no a Goodyear é a que mais investe neste , chamados de blimp. Ele que comeam a dirigíveis Vant para espionagem, sobretudo em fronteiras, e até a Petrobras chegou a seu no pré-sal.

O dirigível custa menos que o e, embora no tenha a dos jatos, é viável. Eles so perfeitos para nichos. O é conseguir o financiamento e a criao de uma rede diz.