Caixa e BB, que prometiam forar concorrncia no crédit
BRASLIA - Lanadas no do esforo do para os juros e o dos empréstimos, há quase dois anos, as campanhas Melhor Cré, da Econmica , e Bompratodos, do Banco do Brasil, ainda esto no , as condies de financiamento oferecidas por esses bancos mudaram substancialmente, influenciadas pela da básica de juros (Selic). O Bompratodos virou uma do BB, no está para novas adeses. Na , as taxas do Melhor Cré foram reajustadas, mesmo para quem recebe salário banco. A da inflao e a deciso do Banco de um ciclo de da básica de juros em abril , além da piora no cenário econmico, inviabilizaram a da cruzada pelos juros baixos iniciada pela presidente Dilma Rousseff, tendo os bancos públicos -.
Com a deciso do BC de a Selic para 10,75% ao ano na semana , as perspectivas no so áveis para 2014. Os bancos esto mais seletivos e restritivos na hora de financiamentos, do da inadimplncia e do de captao, segundo executivos das próprias instituies.
No BB, a do cheque , que chegou a 3,88% ao ms em setembro de 2012 para quem recebe salário banco, está hoje em 6,64%. A do carto de cré (rotativo), que caiu para 2,88% no período, já subiu para 5,99%. Na , os juros do cheque do Melhor Cré subiram de 3,5% para 4,28%, para quem recebe salário na instituio, e para 5,06%, para os clientes.
por rentabilidade pressiona bancos
Segundo Carlos Coradi, da EFC Engenheiros Financeiros e Consultores, os bancos públicos esto aumentando suas taxas novamente a de obter melhores resultados. Ele lembrou que os lucros registrados por BB e esto próximos aos registrados pelos concorrentes privados.
- O forou a barra para que a e o Banco do Brasil alargassem os empréstimos e baixassem as taxas. isso tem um , que é a de resultados. As administraes da e do BB querem a rentabilidade, num de maior concorrncia entre os bancos - reforou Coradi. - Há um contrassenso, porque os balanos dos bancos esto impresionantemente positivos, com . Por qu? Eles abusam nas taxas, do cheque e do carto de cré.
A economista do Instituto de do Consumidor (Idec) Ione Amorim clasificou as campanhas da e do BB de propaganda enganosa. Segundo ela, as peas publicitárias, estreladas por Camila Pitanga e Reynaldo Gianecchini, passam a de que as taxas cobradas so as mais baixas , elas esto sendo majoradas.
- A manuteno das campanhas para o consumidor caracteriza propaganda enganosa, porque o cenário dos juros baixos no existe mais - disse Ione.
A orientao para os consumidores é pesquisar as menores taxas do mercado e na hora de contrair dívidas. E que se sentir lesado.
No ranking das menores taxas de juros BC, em entre 7 e 13 de fevereiro, os juros cobrados das pessoas físicas pelos bancos públicos ainda esto dos concorrentes privados, Itaú Unibonco e Bradesco, já caminham para uma aproximao. Em algumas modalidades de cré para empresas, desconto de cheques e de (com prazo de até 365 dias), os juros esto mais altos nas instituies federais.
A aparece na décima posio na modalidade do cheque para pessoas físicas, com juros médios de 4,82% ao ms, e o BB, na 19, com 7%, próximo ao Bradesco (8,07%) e Itaú Unibonco (8,54%). No cré (CDC), a está na 20 posio, com juros médios de 3,29%; e BB, na 28, com 3,82%. No Itaú Unibanco, a é de 4,77%, e no Bradesco, 5,79%.
O ranking do BC revela que a cobrada BB das empresas para desconto de cheques, de 2,99% ao ms, supera o percentual do Itaú Unibonco (2,64%) e é maior do que os juros do HSBC e do Santander, na mesma modalidade. Na de de (com prazo de até 365 dias), o HSBC tem mais atrativa do que a : 1,11% ao ms. Neste , 1,74%, seguida por BB, com 1,75%.
O Ferdinand Ibiapina, correntista do BB há mais de 25 anos, disse que tem no extrato o dos juros, sobretudo do cheque . Segundo ele, a do empréstimo também subiu:
- Ultimamente, no tenho esses juros baixos que o banco diz - afirmou.
A de Juliana Alves cancelou há um ano o cheque da para se dos juros altos e hoje tem e uma cesta básica com servios gratuitos. ela que isso só foi possível de com o banco. Primeiro, teve que e ao atendente a có da resoluo da gratuidade dos servios essenciais e, além disso, foi obrigada a uma reclamao ao BC para ser ressarcida pelas tarifas cobradas indevidamente.
- No foi fácil. Imagino o que acontece com as pessoas que so menos esclarecidas.
A assessoria do BB informou que fechou o Bompratodos, que ampliou os benefícios do programa para todos os clientes, independentemente de adeses: O Banco do Brasil encerrou as contrataes para os pacotes de servios Bompratodos em julho de 2013, quando reformulou seu portfó de pacotes e passou a aos clientes os servios padronizados Banco .
Procurada várias vezes , a assessoria da informou que o banco no iria se , se recusou a detalhadamente as taxas de juros cobradas dos clientes. A justificativa é que a instituio está a o balano e manifestao seria indevida.
média ao patamar de janeiro de 2012
Segundo da Associao dos Executivos em Finanas (Anefac), as taxas de juros médias praticadas hoje mercado já esto quase nos mesmos patamares de janeiro de 2012, antes da presso do os bancos públicos para juros e forar a concorrncia. As modalidades que mais subiram foram cheque , CDC, crediário de e financiamento de veículos. No dos empréstimos imobiliários, que so de prazo, e do carto de cré, que tem taxas altas, o impacto foi menor.
De com o da Anefac, no crediário, por exemplo, a média cobrada pelas lojas em janeiro deste ano estava em 4,35%, próximo aos 5,05% do mesmo período de 2012; os juros do cheque , em 8,03%, quase o mesmo patamar de janeiro de 2012, de 8,34% ao ms. No empréstimo , os bancos estavam cobrando em média 3,26% ao ms no início deste ano contra 3,99% há dois anos. No carto de cré, a que era de 10,69% em janeiro de 2012, caiu para 9,37% em período do ano e se manteve no mesmo patamar.
O consignado é o empréstimo mais barato do país. Por sua vez, os juros cobrados pelas financeiras, considerados abusivos, caíram de 8,29% para 7,20%, em dois anos, influenciados em de nas taxas iniciado pelos bancos públicos.
Para Miguel de Oliveira, diretor da Anefac, a tendncia é que os juros ao consumidor continuem subindo, seguindo a Selic. A expectativa do economista é que o BC volte a a básica da economia em 0,25 percentual na próxima reunio do Comit de Política Monetária (Copom) em abril, e d uma para os efeitos da Selic na economia e no inflao.
- O cenário é , com na Selic, cmbio, da economia, o que pode afetar , e inflao em , que corrói da e eleva a inadimplncia. Os bancos esto mais seletivos e atentos ao - disse ele.
Dados divulgados BC na sexta-feira mostraram que o de cré em janeiro permaneceu .