BRASLIA E SO PAULO - de mo de mais de R$ 70 bilhes em redues de tributos ano, o á o pé no freio e á a concesso de incentivos fiscais em 2014. O ministro da , Guido Mantega, já vinha descartando publicamente a de as desoneraes no ano que vem. o mais foi na véspera do Natal, com o anúncio da elevao gradual do Produtos Industrializados (IPI) automóveis, janeiro. Além de no novos benefícios, o á aos poucos alguns dos que já foram concedidos, a exemplo do IPI. A equipe econmica está preocupada com o cenário fiscal de 2014. Além de dificuldades para gastos, devido ao de ser ano eleitoral, o á de 8,9% na arrecadao do ano que vem, segundo o Oramento de 2014, próximo do projetado para as despesas.
No início do ms, Mantega já havia anunciado uma elevao das taxas de juros do Programa de Sustentao do Investimento (PSI) - de cré do BNDES que financia a de caminhes, nibus e máquinas e equipamentos, janeiro. com a elevao do IPI de veículos e móveis, o á R$ 1,145 bilho de arrecadao extra até julho.
Neste ano, o precisou a receitas extraordinárias para conseguir as contas. De janeiro a novembro, a arrecadao de impostos e contribuies federais bateu a de R$ 1 . o só foi possível graas ao pagamento de tributos atrasados por contribuintes que aderiram a programas de parcelamento de dívidas, que reforaram o em R$ 20,356 bilhes em novembro.
Apesar do cenário mais , as concesses do iniciativa privada so a aposta da equipe econmica em 2014 para investimentos no país. A área econmica espera, menos, a manuteno do atual dos investimentos, com em torno de 6,5%. Outra expectativa é da competitividade da indústria, sustentada pela atual de cmbio.
Vendas de automóveis devem pela primeira vez em anos
Com o do IPI para automóveis, especialistas ouvidos preveem um 2014 mais difícil para o setor automobilístico, que cresceu em média 11% entre 2004 e 2012. ano, as vendas também no devem o desempenho dos últimos anos. Na do lápis, só por do IPI e da obrigatoriedade de itens de segurana, airbags e freios ABS, o preo dos carros deve entre 4% e 5% no ano que vem.
ano, a previso da consultoria Tendncias é de de 0,8% nas vendas em relao ao ano , quando foram comercializadas 3,8 milhes de unidades, o recorde histó do setor desconto do IPI. Se o número se , será a primeira em anos.
- Independentemente da elevao do IPI, a produo e as vendas em 2014 já seriam mais fracas. A produo deve em pela reduo das exportaes de veículos produzidos , para a argy, que colocou restries aos veículos brasileiros - diz Chico , em indústria automobilística da Consultoria LCA.
lembra que o atual cenário econmico também no é ável, com juros em , maior endividamento das famílias e cré mais . As vendas já vm desacelerando neste segundo semestre. A expectativa dele é que a produo caia 4% ano em 2014, enquanto as vendas no devem , ficando no mesmo patamar deste ano. Até novembro, foram comercializados 3,2 milhes de veículos.
O em mercado automobilístico da Tendncias, Rodrigo Baggi, calcula que só com o do IPI e dos itens de segurana o preo dos veículos deve de 4% a 5% em 2014. Baggi lembra que o ao deve um reajuste entre 10% e 15% e dele será repassada ao consumidor. Com a de mais de 15% do dó ano, os insumos importados usados pela indústria automobilística também sofrero reajuste. Mesmo assim, na estimativa da Tendncias, as vendas de veículos devem 3,1% em 2014.
- Um em comparao média de 11% dos últimos anos - diz Baggi.
Procuradas, as principais montadoras no se pronunciaram a elevao do IPI. A Associao dos Fabricantes de Veículos (Anfavea) no divulgou suas previses para 2014. Antes do anúncio do do IPI, o vice-presidente da Ford, Rogé Golfarb, disse que as montadoras que ficaram com o estoque maior, antes do do , vo ser beneficiadas, porque podero vender com o IPI ainda . essa , a elevao á impacto negativo nas vendas.
Na última tera-feira, o anunciou que o IPI dos automóveis com motor flex 1.0 passa de 2% para 3%. Já o para os carros com motor até 2.0 á de 7% para 9%.