O apago final na revoluo do carro elétrico israelense
TEL AVIV, Israel O acabou para os entusiastas do elétrico israelense, que prometia revolucionar os transportes em direo a um sem gasolina. A empresa Better Place, fundada em 2007, declarou falncia na justia israelense. de 900 usuários dos carros elétricos no sabem se sero ressarcidos ou mesmo se podero a os veículos que compraram.
Foi o final de um inovador: o de que o motorista compraria o , no a onerosa e pesada bateria de íon-lítio (283kg), que custa US$ 10 (R$ 21 ). Para com o , ele só precisaria recarregar a bateria (de quatro a seis horas) numa instalada gratuitamente em sua garagem.
E uma assinatura mensal, que incluía o de uma rede de de baterias espalhada país, para o de viagens mais longas, já que cada bateria tem para 100km. A aconteceria em quatro minutos em postos parecidos com lava-jatos.
Todo acreditou
A Better Place foi da do empresário americano-israelense Shai Agassi, 46 anos. Ele conseguiu levantar US$ 885 milhes (R$ 1,8 bilho) de investidores (incluindo os bancos Morgan Stanley, HSBC e UBS, e empresas Israel Corporation, GE e Dong Energy) para a e a infraestrutura.
Israel virou um laboratório de testes por ser um país e a terra natal de Agassi. a empresa também se instalou em outros mercados: Canberra (Austrá), Havaí e Califórnia (EUA), Amsterd (Holanda) e Dinamarca, onde 500 pessoas aderiram e há 17 postos de recarga.
O carismático Shai Agassi recebeu o do presidente de Israel, Shimon Peres, e foi pela mídia herói . Mais de 200 pessoas visitaram o show-room da Better Place e fizeram test-drives no para a empresa, o Renault Fluence Z.E. (sigla de Zéro misions). A aliana Renault-Nissan, comandada Carlos Ghosn, também era uma das seguidoras de Agassi.
os problemas comearam no início de 2011, quando os primeiros carros elétricos chegaram a Israel. Mesmo sem o da bateria, os preos eram altos: US$ 33 (R$ 70 ), o equivalente a um sed de no país.
A asinatura mensal para o da rede de postos de recarga e do servio de GPS foi fixada em de 800 shekels (R$ 450), barato. Além disso, a empresa prometia uma rede de 70 postos de de baterias país, só 38 saíram do papel (no se sabe quantos permanecero abertos).
De gnio a megalmano
Em dois anos, 900 Fluence Z.E. estavam circulando, sendo 200 deles doados a celebridades ou emprestados a funcionários da Better Place. O de Agassi, de vender 4 carros em Israel até 2013 e 50% do mercado automobilístico até 2017, sem com projetos em 25 outros países, comeou a megalomania.
Insatisfeito com as vendas, o executivo da Better Place afastou Agassi do comando em outubro de 2012. Com a saída, a credibilidade da empresa despencou de vez. Apesar das tentativas de os preos e melhorar as condies dos clientes, a falncia foi declarada seis meses .
O 100% elétrico é uma soluo boa para o acredita Danny Frumachenko, editor da israelense Auto é resolver o problema das viagens intermunicipais. As baterias so grandes, caras e sem muita .
Ainda segundo Frumachenko, os israelenses no gostaram da de no o que quisessem, ficando limitados ao Fluence Z.E.. A Better Place planejava modelos mais baratos da montadora, o esportivo Zoe e o Twizzy, de dois lugares. no houve .