O desafio de empreender nas áreas pacificadas

O desafio de empreender nas áreas pacificadas

Mensagempor hinavojsihbe » Sex Out 18, 2013 01:33

RIO - Um em cada cinco microempreendedores das comunidades pacificadas do Rio é funcional, ou seja, no terminou quarta série do e 9% possuem um CNPJ, contra 20% que possuem para empresa em outras áreas da regio metropoltana da cidade. Quando se considera o de empregadores, a diferena fica ainda maior, 28% dos microempresários das comunidades tm CNPJ, contra 70% no da . Já a dos microempreendedores nas favelas que no contribuem para a Previdncia chega a 70%, índice ao da média da regio metropolitana (67%).

Os dados fazem de os microempreendedores das favelas pacificadas do Rio, apresentado pela pesquisadora Rosana Fontes, do Instituto de Estudos do e (Iets) durante o Seminário Oportunidades do Rio, , em parceria com o Sebrae-RJ e do Iets. A também que 47% deles já pensaram em se formalizar, apontam a de informao o principal motivo para na informalidade.

- Há uma escolaridade mais baixa entre os empreendedores das comunidades. Mais da metade no completou nem o , impondo limites produtividade e ao a servios produtivos- disse Adriana, durante o 5 do Seminário, que teve Cidadania Empresarial e as UPPs. O foi mediado por Cristina Alves, editora de Economia do .

O ainda que a dos microempreendedores das favelas (R$ 709) é praticamente a metade obtida pelos das outras regies da cidade. Da mesma , a média de todos os trabalhadores das comunidades pesquisadas (R$ 1.137) também é da regio metropoltana (R$ 1.916).

- Nos níveis de escolaridade mais baixos no há diferena de entre a favela e a no favela. Isso passa a ser mais relevante para quem tem o médio e . Umas das explicaes é a da educao, que é menor nas favelas - avaliou a pesquisadora do Iets.

Coordenador das UPPs, o coronel Frederico Caldas, disse que o principal da pacificao foi o da esperana do carioca, que havia se , e destacou efeitos a melhora do desempenho escolar das crianas, que no ficam mais sem aulas por de escolas fechadas por guerras de traficantes. ponderou que a pacificao no resolve todos os problemas.

- A UPP no é uma franquia, um que chega e diz: tudo vai funcionar asim. confiana, é uma do dia a dia e há . No quer que instalou a UPP na e está tudo resolvido - disse o coronel.

Para Cezar Vasquez, diretor, do Sebrae-RJ, do de dos negócios, o efeito da pacificao das favelas um de mercado, na em que posibiltou o a regies antes isoladas no da cidade.

- A pacificao permitiu ao Sebrae entrar em lugares do Rio do que Janeiro, coisas que tinhas misso e antes simplesmente no conseguia . No dá para o quanto isso foi . Essa mudana de fez com que o microempreendedor passasse a buscar mais formalizao, mais a cré e maior capacitao.

Um outro apresentado ministro da de Assuntos Estratégicos e presidente do Instituto de Econmica Aplicada (Ipea), Marcelo Neri, mostrou que número de microempreendedores e trabalhadores por própria caiu na última década, o gerado por essas atividades aumentou, entre os mais pobres. Em 2000, eles representavam 26% da populao ativa do país e em 2010, a baixou para 23%. Os ganhos cresceram 24% nos últimos anos para quem está no topo pirmide salarial e 46% entre aqueles de menor .

- O número de negócios está reduzindo, eles esto ficando melhores. Cai a ocupao, o aumenta bastante, com na . O de um empresário sem instruo é um do obtido que tem melhor formao, só que o dos sem instruo cresceu 29% a mais na década. menos empresários no é necessariamente , se so menos ganhando mais e os outros conseguiram com assinada - disse Neri.

Manuel Thedim, diretor do Iets, enfatizou que a melhoria da , no só dos donos do pequenos negócios, da um todo passa investimento em de educao.

- O na educao na favela é melhor do que o da educao fora da favela. que tem a do topo, que tem mais educao tende a mais e da , ainda asim o é . O que á UPP mais deu para essa garotada foi a de circulao, de gente de fora em .

Para Eduarda La Rocque, presidente do Instituto Pereira Passos, os grandes desafios a serem vencidos, sobretudo a dos jovens das comunidades que nem trabalham, nem estudam e nem procuram (os chamados nem-nem-nem), exigem redes para produo de informaes e aes.

- A gente tem que buscar solues inovadoras. Menos instituies e mais associaes.

hinavojsihbe
 
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