Há vagas. Falta mo de obra

Há vagas. Falta mo de obra

Mensagempor FAloisio » Sáb Mai 04, 2013 07:01

SO PAULO E RIO - Com o batendo recorde no país e os gargalos da educao, as empresas tm encontrado cada vez mais na hora de . feita pela Fundao Cabral com 130 executivos de empresas de porte em todo o país revelou que 92% deles tm dificuldades para trabalhadores preparados para os cargos que oferecem. Entre os principais obstáculos citados na , realizada no ano , 81% das respostas mencionaram a de profisionais capacitados; 49% citaram a de experincia na funo; e 42% reclamaram da deficincia na formao básica.

Ontem, o IBGE informou que o desemprego nas seis regies metropolitanas do país ficou em 5,7% em maro, o melhor para esse ms o início da atual , em 2002.

deste cenário, as empresas acabam fazendo concesses na contratao, ao pessoas com qualificaes inferiores s desejadas. A prazo, esse vai a competitividade e o nível de produtividade da economia brasileira diz o Paulo Resende, responsável pela sondagem da Fundao Cabral.

A Ecil , de componentes para o setor elétrico, é um exemplo. A empresa emprega mais de pessoas em sua fábrica em So Paulo. So funcionários que cuidam, por exemplo, da das instalaes, da operao do maquinário e do controle da produo. , apesar dos bons salários e do de benefícios que costuma , a Ecil enfrenta dificuldades para .

Sofro quando tenho de alguma de de sistemas ou de engenheiro elétrico e eletrnico. No profisionais com o currículo . E, quando , acabo perdendo para setores o financeiro, que mais reclama o presidente da Ecil, Nelson Luís Freire.

A de mo de aumenta a presso os cursos de qualificao, os do S (que recebe contribuies descontadas a de salários das empresas de diferentes categorias para da educao ).

O de educao comea a para suprir essa de mo de , seja por presso dos empresários ou iniciativa dos governos. Temos o atendimento afirma Allain José Fonseca, coordenador de projetos educacionais da Federao das Indústrias do do Rio de Janeiro (Firjan).

maior é no cho de fábrica

O número de atendimentos, segundo Fonseca, passou de de 90 , em 2010, para 150 , em 2012. Para 2013, a meta é a 160 . Um investimento foi nas unidades móveis de treinamento (veículos que levam oficinas a diferentes regies do ): eram trs em 2010, chegaram a 20 no de 2012 e totalizaro 33 em 2013.

De com o Senai, a baixa de engenheiros e analistas de sistemas, por exemplo, nem é o principal problema enfrentado pela indústria:

Há ainda mais de os que trabalham no cho de fábrica, na produo. Entre todos os setores, os que mais sofrem hoje so o de construo e mecnica explica Márcio , -executivo de e Prospeco do Senai.

O Senai anualmente um milho de trabalhadores, segundo a entidade. pondera, no entanto, que mesmo com a de cursos com foco nas atividades em que há poucos trabalhadores qualificados disponíveis, há desinteresse da populao em frequentá-los:

um de conscientizao da populao. que dá para com um técnico; no precisa ser bacharel.

A de mo de ultrapassa os limites da indústria e também afeta diretamente o comércio, que recorre cada vez mais ao treinamento de pessoas sem experincia para preencher seus quadros de funcionários. os empresários do setor reclamam que, apesar do com treinamento, acabam enfrentando uma rotatividade da mo de , que aumenta com o do mercado de .

Tem sido cada vez mais difícil funcionários. E precisamos alguém do lado para as diferentes atividades. uma espécie de . O problema é que, o desemprego está , as pessoas no tm mais de o , acham que conseguem outro explica Marcelo Reis, da Papelaria Terra Papel.

Comerciantes reclamam de exigncia salarial

No da papelaria Moderna, a soluo também tem sido o treinamento. O sócio Alberto Terra que um de servios gerais, por exemplo, passou a na área de cópias, que o do setor saiu:

O treinamento faz do nosso negócio. Quando tentamos alguém, ou esta trabalhou ou no tem qualificao. Estamos tentando .

Já a exigncia de uma mais é citada por Antonio Pires, da Bazar 160, de produtos para construo , um dos desafios a serem enfrentados comércio.

Sinto uma maior nos últimos tempos para funcionários e vejo isso também em padarias, lanchonetes e restaurantes. As pessoas tm os salários baixos afirma Pires.

No Redentor que reúne as empresas de nibus do Rio Viao Redentor, Transportes e Transportes Barra há um esforo de treinamento, segundo o psicó Mário Mattos. Sua estimativa é que a empresa precise hoje de menos motoristas para o de de 1.600. Isso sem o da que está sendo esperado.

A concorrncia de outros setores, construo e comércio, tem sido e o motorista é cobiado. Por isso, temos motoristas com de B (para veículos com a 3.500 quilos e lotao máxima de oito lugares) e investimos num de treinamento de trs a quatro meses, além de financiar o para o motorista conseguir a D diz Mattos.

Ao lado do comércio, setores enfermagem, tecnologia da informao e da comunicao e hotelaria so alguns em que mo de qualificada.

Temos um investimento na formao e a preocupao é o mercado para onde investir. Há uma ampla de profissionais nas áreas de logística, enfermagem, tecnologia da informao e hotelaria explica a de educao do Senac-RJ, Wilma Freitas.

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