Jornalismo criminoso da Veja no banco dos réus! E agora, direitalha?
Repórter da Veja pode ser condenado priso por crime de tentativa de invaso de domicílio
Sábado 17, setembro 2011
A investigao policial sobre a tentativa de invaso de uma suíte ocupada pelo ex-ministro José Dirceu por um repórter da revista Veja acaba de ser concluída. O chefe da 5 Delegacia de Polícia Civil do Distrito Federal, Laércio Rosseto, chegou concluso que o jornalista Gustavo Ribeiro realmente tentou violar a suíte ocupada pelo petista no Hotel Naoum Plaza, em Brasília, no dia 24 de agosto de 2011. O jornalista alega que a inteno era a de verificar se o alvo de sua reportagem estava mesmo hospedado no hotel, mas também admitiu que tentou entrar em um ambiente privado, disse o delegado ao 247.
Rosseto colheu depoimentos de Dirceu e do repórter, além da camareira para quem Gustavo pediu que abrisse o quarto, e, também, do responsável pela segurana do hotel. O resultado da investigao, apoiada em imagens do circuito interno do hotel, cópia dos depoimentos e outros documentos, será encaminhado para o Juizado Especial Criminal de Brasília, que vai decidir se abre processo contra Gustavo. A remessa ocorre já na próxima semana.
Em depoimento feito na delegacia no dia 29 de agosto, a camareira cujo nome no foi revelado contou que Gustavo Ribeiro pediu a ela para que abrisse os dois quartos conjugados ocupado por Dirceu no 16 andar. Ribeiro alegou que as ocupaes eram ocupadas por ele próprio, segundo a verso da camareira, mas que esquecera as chaves do lado de dentro. A funcionária do Naoum Plaza afirmou ao delegado que negou o pedido porque tinha segurana de que as suítes eram ocupadas pelo ex-ministro petista e no pelo jornalista.
Segundo a camareira, o repórter reiterou o pedido, insistindo para que abrisse o apartamento. A funcionária, ento, consultou uma lista de hóspedes do andar privativo e, em seguida, pediu ao repórter para se identificar pelo nome. Ele disse chamar-se Gustavo, mas continuou insistindo em entrar. Enquanto fazia sucessivas negativas, na expresso da própria camareira ao delegado, de abrir a porta, ela no encontrou o nome dele na lista. O jornalista da Veja, ento, disse que havia se enganado e foi embora.
Mais tarde, porém, Ribeiro hospedou-se no mesmo andar em que fica a suíte que Dirceu ocupava. Em depoimento dado ao delegado no dia 6 de setembro, o repórter afirmou que no chegou a passar a noite no hotel, mas assumiu que pedira para que a camareira abrisse o quarto do ex-ministro. Em sua defesa, o profissional de Veja se defendeu dizendo que o objetivo era somente verificar se Dirceu estava mesmo hospedado no hotel, conforme lhe havia sido informado, e no para entrar no quarto.
CHORA DIREITALHA, APRENDAM A FAZER JORNALISMO