A depresso está sempre ali de alguma forma, diz Andre

A depresso está sempre ali de alguma forma, diz Andre

Mensagempor GManuela » Ter Jul 29, 2014 03:16

A depresso está de alguma , diz Andrew Solomon

RIO - Quando o O demnio do -dia surgiu, em 2001, houve quem o considerasse um depresso. Venceu o National Book Award e foi finalista do prmio Pullitzer, além de um dos 100 melhores da década segundo o diário ingls The Times. a Companhia das Letras o relana com a presena do , o americano Andrew Solomon, na Flip.

o rev seu hoje? O Andrew Solomon atual ainda se reconhece ?

. Eu ainda tenho depresso, ainda remédios e fao . Há no tenho uma daquelas crises catastróficas em que no conseguia me mexer. Definitivamente é uma do que eu sou, e escrito um o no foi só para as pessoas, para me de foi sério, para que pudesse me de que no seria quem eu sou hoje se no tivesse por aquilo.

O diz que o o transformou em um depressivo . Isso é no é ?

Pode ser . Eu escrevo no mínimo trs cartas por dia para pessoas que visitam meu site e contam suas experincias com a doena. Virei uma espécie de confidente, e, de uma certa , é . s vezes recebo as cartas e vejo que consigo as pessoas, é ótimo, aquelas que no esto recebendo . , quando estou , é um os relatos de dessas pessoas a doena.

No epí da edio, escreveu seus filhos, dizendo que so antidepresivos. Ser lhe tirou o de ?

, certamente. Eu pensei que, se fosse para filhos, eu deveria estar presente, ser responsável e no estaria a ou a me no meu . Se tivesse outra depresso aguda a que tive em 1994, acho que estaria , no posso submeter crianas pequenas a um que no consiga com as coisas. Quando isso acontece, no há o que , e tido filhos no evita a minha depresso, me motiva a com ela da melhor possível.

Quais as idades dos seus filhos hoje?

George tem 5 anos, Blaine tem 6 anos e , Oliver e Lucy, que so filhos biológicos do John e fazem das nossas vidas, tm 10 e 14 anos.

Tem que a doena se manifeste em seus filhos biológicos?

Essa é uma das coisas que mais me preocupam. Todos temos uma característica negativa que passamos para os filhos. E eu me preocupo que seja essa a que eu venha a para eles.

O teve outros colapsos do lanamento do , em 2001?

No aqueles em monumental, houve períodos em que me senti , tive crises de e situaes em que sabia que no estava 100%. Tive um episódio de depresso quando meu ( da árvore, em que trata da própria homossexualidade) foi lanado, em 2012. A vulnerabilidade de ao um que fiz durante 11 anos foi terrivelmente difícil, comecei a crises de pnico e sentia se no as estivesse superando. Voltei aos meus médicos, ajustei os medicamentos... A depresso está de alguma .

está hoje?

meus remédios, vou ao psicoterapeuta e minha a coisas que acho realmente importantes: procuro dormir , no bebo álcool e me de balanceada, acho que, se eu no tomasse os remédios, estaria com problemas. A diferena é que tenho uma rede de , com pessoas que sabem tudo depresso e tm meu histó da doena. Toda vez em que no me sinto , posso ao John porque ele é para de mim nessas circunstncias vulneráveis. Eu no tenho mais a sensao que costumava quando estava , a sensao de que estar e sozinho no .

O costuma que o ...

No é uma prescrio útil para momentos de crise: ah, está , seria se mais pessoas o amassem (risos). se sentir e é uma no contra a depresso biológica, contra os sintomas.

Uma das críticas aos remédios de depresso é que eles paralisam o paciente. O que suas pesquisas em medicamentos dizem disso?

Em primeiro eu diria que os remédios que temos hoje so ótimos. Há 15 anos eu no poderia a que tenho hoje, passaria mais em terrível depresso. Ao mesmo so uma marreta, acho que quando meus netos nascerem vo me no acredito que voc tinha que essas drogas terríveis. Os remédios so maravilhosos e úteis tem vários efeitos colaterais, no há . para as pessoas que esto tomando remédio sem efeito a doena, eu diria que esto tomando os remédios errados, ou uma combinao errada de medicamentos, porque o que os remédios devem e fazem por mim é as emoes em uma certa. Quando eu estava , ficava com a de ou almoar ou um telefonema; hoje tenho esse horror do que acontece em Gaza ou Israel, ou pelas relaes interpessoais que do , ou aquecimento global e o que está acontecendo com nosso .

O que a depresso o ensinou si mesmo?

Eu acho que me ensinou que s vezes a mente e o humor podem mais significativos que a . E que o relacionamento entre o que voc é física e biologicamente X e intelectualmente é ao de ninguém ser de ou . A depresso me colocou em contato com o mistério da experincia humana, me ensinou a o máximo nos dias em que eu no estou . Todos os dias em que me so um . E acho que me ensinou compaixo por outras pessoas. Eu cresci em um confortável, tive altos e baixos, lidei com eles acho que de estive . E essa experincia me mostrou é estar totalmente desamparado, o que me faz melhor no só com as pessoas que sofrem de depresso, com as que tm deficincias, de instruo, de , de , com todas as outras coisas que tornam as pessoas vulneráveis das maneiras mais variadas.

Mais de 350 milhes de pessoas tm depresso, 5% da populao mundial, dados da OMS de 2012, de lá pra cá deve . E ainda é uma doena que sofre preconceito ou deixa parentes e amigos desconfiados e desconfortáveis?

Eu acho que deixa alguns parentes e amigos desconfortáveis, e no dá para de antemo quais sero. Quando eu tive a minha primeira crise, procurei uma amiga que eu tinha os 12 anos de idade, ela no soube comigo, se afastou de mim por um . Hoje nós somos amigos, no da mesma . Foi um para mim e abalou nossa . Por outro lado, uma outra amiga com quem eu costumava ir a festas, e era engraada, e a quem eu recorreria nesta situao me ligava todos os dias, me convidava para jantar em sua com seu e filha, conversava meus médicos... Hoje temos uma um milho de vezes mais íntima do que seria se no tivéssemos vivido isso juntos.

O acredita que hoje, a do , dos selfies e do facebook contribua para a depresso?

Eu acho que há um apelo depresso hoje e a moderna traz dificuldades diferentes das enfrentadas anos atrás. Há anos seu morreria de febre tifoide e no há de nisso. atualmente acho que as pessoas passam interagindo com máquinas em vez de com outros seres humanos. Acho que pode ser alienante. As pessoas tm muitos amigos no Facebook, no esto de vendo ninguém, olhando nos olhos de outras pessoas, no há uma conexo íntima. Eu acho que o está superpovoado, as pessoas veem muita TV e no dormem , quanto á internet, no acho um substituto para as relaes humanas.

O usa Facebook, Instagram?

, de seletiva, no é nem desagradável, é estar lá e interagir com as pessoas. O problema é quando se substitui por uma mais autntica e profunda.

SERVIO:

Flip 2014

O Andrew Solomon estará em Paraty (RJ), onde á na dos Autores em 1 de agosto, s 19h30m, com mediao do Otávio Frias . Os ingressos já esto esgotados, á transmisso gratuita na do Telo.

Encontros O Pós-Flip

Na quarta-feira, 6 de agosto, o será entrevistado do público pela editora de Viviane Nogueira. O evento comea s 17h, na do O , que fica na Avenida Epitácio 1.164, na Lagoa, no Rio. As inscries devem ser feitas e-mail ***oglobo.com.br a do dia 31 de julho. O evento á traduo simultnea.

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