Dormir protege cérebro de doenas neurodegenerativas

Dormir protege cérebro de doenas neurodegenerativas

Mensagempor uzol » Sáb Out 19, 2013 06:01

RIO - Uma noite dormida no a as energias e melhor a memória, também é para o funcionamento do cérebro. Usando ratos, pesquisadores conseguiram pela primeira vez que o espao entre as células do cérebro aumenta durante o sono, permitindo que ele elimine as toxinas acumuladas no . O foi publicada na americana Science e evidencia um papel para o sono na manuteno da saúde e no de doenas neurodegenerativas a demncia, o Alzheimer e o Parkinson.

- Esse é o primeiro a que existe um que só acontece durante o sono. Antes sabíamos que algumas funes melhoravam com o sono, a consolidao da memória e o de foras da sinapse, por exemplo, eles comprovaram que existe que só acontece quando dormimos - explica a neurocientista Suzana Herculano-Houzel, autora de um a na americana.

Os motivos que levam as pessoas a dormirem e as funes do sono so um para cientistas e filósofos há séculos. Financiado Instituto de Distúrbios Neurológicos e Derrame (NINDS, na sigla em ingls), o foi liderado por Maiken Nedergaard, codiretora do de Neuro Medicina da Universidade de Rochester, em York, e apontou que o espao intersticial (entre as células) do cérebro chegava a em 60% quando os ratos estavam dormindo ou anestesiados. Com esse de espao entre as células, os cientistas notaram que o cérebro abria um de escoamento glymphatic, por onde as toxinas eram eliminadas.

- Quando estamos acordados, as moléculas se acumulam. Algumas, inclusive, estariam ligadas ao sono. se o cérebro se autorregulasse. Quando temos acú de moléculas, e assim ficamos mais lentos, com menor de raciocínio, para palavras, entre outros sintomas, temos sono. E quando dormimos essas moléculas so eliminadas - explica Suzana.

Para aos resultados, os pesquisadores injetaram no líquido cefalorraquidiano dos ratos e deixaram que ele fluísse enquanto monitoravam suas atividades cerebrais. Quando estavam inconscientes (adormecidos ou anestesiados), o fluía . Acordados, o fluxo diminuía para 5% do que era escoado durante o sono.

- Ficamos surpresos com a pouco quantidade de fluxo que havia no cérebro enquanto os ratos estavam acordados - disse Nedergaard.

O espao entre as células foi medido por eletrodos inseridos no cérebro dos animais. Segundo o , a diminuio do espao entre as células no está ligada ao hormnio noradrenalina, que aumenta a atividade cerebral.

- A noradrenalina faz o cérebro pois aumenta a atividade dos neurnios e com isso eles acabam inchando. Esse abre novas perspectivas para a de uma droga que ajude a o cérebro mesmo no . Imagina pessoas que correm de ao no , pilotos de avio, por exemplo? - analisa Suzana.

Estudos anteriores já haviam que moléculas tóxicas envolvidas em desordens neurodegenerativas se acumulavam no espao entre as células do cérebro. Na da Universidade de Rochester, os cientistas injetaram beta-amiloide, uma proteína associada ao de Alzheimer, no cérebro dos ratinhos, medindo em quanto eles conseguiam eliminá-la. A beta-amiloide desapareceu quando os ratos estavam adormecidos.

- Já é documentado que a insnia é um dos de doenas o Parkinson e o Alzheimer, costumávamos que seria uma consequncia delas. podemos comear a na de sono um agravante - ressalta Suzana. - Esse é pois os neurocientistas preferiram o funcionamento das células e tiveram que acontecia no espao entre elas. O vai o pela área, abrindo um número de .

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